domingo, 22 de dezembro de 2019

O ovo da serpente - por Jota Camelo

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Boas Festas com o chocolate da famiglia: RACHADINHA! - por Latuff

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Os 10 anarquistas mais marcantes da história e seus pensamentos – por André Nogueira

Os 10 anarquistas mais marcantes da história e seus pensamentos
De Bakunin a Nechayev, o movimento anarquista possui correntes diferentes e até opostas, mas o objetivo ainda é uma sociedade sem Estado e desigualdades.

Uma das mais radicais ideologias de esquerda, o anarquismo visa, principalmente, o fim de todo e qualquer tipo de dominação. Críticos ferrenhos do capitalismo e do próprio Estado, os anarquistas tem como horizonte uma sociedade baseada na auto-gestão e na cooperação entre seus integrantes. Para alcançá-la, porém, teóricos do movimento discordam e concordam entre si, criando diferentes vertentes dentro da ideologia revolucionária.

Conheça alguns dos principais nomes do anarquismo no mundo.

1. Piotr Kropotkin – Anarco-comunismo
Nascido numa abastada família nobre da Rússia, Kropotkin (1842-1921) é considerado por muitos o fundador do anarco-comunismo pacifista. Geógrafo, tinha uma visão racionalista e organizada do anarquismo, em que a violência e os símbolos do anarquismo, como a bandeira negra e a caveira, deveriam ser deixados de lado.

De tendências mutualistas, o anarquista russo abominava a violência e acreditava num mundo sem desigualdades baseado na dissolução do Estado e na cooperação voluntária e mútua entre homens livres, onde o salário não seria relevante e as ações sociais se pautassem na necessidade popular.

2. Pierre-Joseph Proudhon – Mutualismo
Também ligado ao pacifismo, Proudhon (1809-1865) foi economista e teórico político que carregava uma descrença na revolução violenta, creditando a desobediência civil como método correto. Como um dos fundamentadores de termos básicos do anarquismo, (mutualismo, cooperativas de crédito e federalismo) ele foi um dos primeiros a se autodeclarar anarquista, sendo chamado de socialista utópico por Marx, de quem foi próximo.

Proudhon escreveu diversos textos sobre a propriedade privada, chegando à famosa frase “A propriedade é um roubo!”. De tendências pragmáticas, sua ideologia seguiu o objetivo de encontrar alternativas cabíveis à realidade capitalista, defendendo a criação de cooperativas e um banco operário. Entretanto, suas obras não sobreviveram as oposições do próprio movimento.

3. Mikhail Bakunin – Coletivismo
Um dos maiores nomes do anarquismo, o revolucionário russo tinha como principio norteador a noção de liberdade, onde os militantes de esquerda deveriam lutar sem cair na armadilha de se tornarem os próximos tiranos. Assim, teve uma forte desavença com Marx, seu amigo pessoal, criticando o autoritarismo da proposta socialista.

Sua principal contribuição foi a conceitualização de coletividade, que é vista por ele como elemento essencial da liberdade. Na visão coletivista, que é bastante crítica a Proudhon, indivíduo e a sociedade são categorias defensáveis e com relações, e Bakunin (1814-1876) propõe uma análise dialética que permita o entendimento da sociedade capitalista com o objetivo de destruir o Estado e a propriedade privada.

4. Lev Tolstoi – Anarquismo cristão
Entrando para a História como um dos maiores escritores da Rússia e do mundo, Tolstói (1828-1910) foi também um teórico do anarquismo. Partindo de uma teologia política, ele acreditava que a corrente, como realidade social sem desigualdades e baseada na humanização das relações, era um elemento básico para a leitura dos Evangelhos.

A singularidade do russo está na superação da esquerda cristã do século 19, que defendia o fim das estruturas sem citar alternativas, enquanto Tolstói era a favor do fim da sociedade ortodoxa com o objetivo de atingir um Governo Soberano de Deus, com princípios anarquistas. Pacifista vegano, ele entendia que um dos principais problemas da Rússia era a dominação da população civil por um Estado fundido à Igreja.

5. Errico Malatesta – Voluntarismo
Com mais de 60 anos de militância anarquista, é difícil estabelecer o pensamento conciso do autor. Um dos principais elementos necessários é: Malatesta, que era essencialmente pragmático. Não tinha o objetivo de ser um teórico da política, ele foi um importante agente político em favor de greves e insurgências na Itália.

Defensor da noção pura de anarquismo, ele defendia não só o fim do Estado, mas o fim dos governos e, portanto, da ordem padronizada. A sociedade anarquista seria baseada na ação voluntária.

Negando as correntes hiper-racionalistas e futuristas no anarquismo, Malatesta defendia que é impossível se fundamentar uma sociedade sem moral, e que ela não deveria ser um alvo em si dos anarquistas. Ou seja, mais do que querer um mundo sem moral, era necessário extinguir a moral burguesa e fundamentar uma comunidade em que todos seriam legitimados pela cooperação interna dela.

6. José Oiticica – Anarquismo no Brasil
Mais conhecido como um profissional das letras do que teórico do anarquismo, Oiticica (1882-1957) entrou para a História do Brasil por suas atuações em São Paulo em nome da melhoria da vida dos trabalhadores e a criação de uma comunidade autônoma e igualitária.

Deixou sua marca durante a Greve Geral de 1918, inspirada na Revolução Russa. Além disso, foi jornalista, dramaturgo e poeta, criando e mantendo veículos que difundiam arte e discussões políticas do anarquismo.

Oiticica também tem relevância na História da Educação, pois foi um dos principais nomes da organização das Escolas Anarquistas do ABC, em que uniu as necessidades populares dos operários a quem ensinava com os princípios da sociabilidade anticapitalista, desenvolvendo um projeto de ensino e alfabetização verdadeiramente revolucionário.

7. Sergey Nechayev – Anarquismo Niilista
Um dos nomes mais renegados do anarquismo, Nechayev (1847-1882) integrou a uma espécie de escola conhecida como Anarquismo Niilista, que ao mesmo tempo em que não via sentido inexorável em nenhuma instância da vida, também negava uma forma única e funcional de realizar uma revolução. Para ele, a ordem era: fomentar a mudança utilizando qualquer meio necessário. Ou seja, violência política e terrorismo eram opções.

8. Emma Goldman – Anarcafeminismo
Nascida na Lituânia, Goldman (1869-1940) foi uma importante fomentadora de movimentos trabalhistas na América do Norte e creditada pela relevante união entre anarquismo e feminismo. Escreveu sobre temas diversos, como o capitalismo, as prisões, liberdade de expressão, aborto e contracepção, militarismo, casamento, amor livre, educação e homossexualidade. Sempre carregava um livro consigo, sabendo da possibilidade de ser injustamente presa.

Uma das pioneiras da luta pela emancipação das mulheres nos EUA e Canadá, ela é responsável por diversos ensaios e conferências que reuniam milhares de pessoas. Nunca separou a questão de gênero da questão de classe, associando sua luta de emancipação às questões sindicais, laborais e legais.

9. Buenaventura Durruti – Anarco-sindicalismo
Esse importante sindicalista espanhol foi um dos principais líderes da esquerda durante a resistência contra Franco na Guerra Civil Espanhola, comandando milhares de pessoas numa coluna que foi o maior agrupamento militar do período.

Um exímio crítico às estruturas engessadas da esquerda e ao pistoleirismo patronal das centrais sindicais espanholas, Durruti (1896-1936) destacando-se na Confederación Nacional del Trabajo, de caráter anarquista.

Seu papel operacional ganhou destaque na formação das milícias anarquistas que colaboraram com os republicanos no combate ao fascismo. Nunca escreveu nenhum tratado sobre o anarquismo e não se dedicou a uma teoria, mas sua atuação e seu legado são reconhecidos pelos grandes anarquistas, principalmente por ser de origem humilde, trabalhar como operário e organizar a insurgência armada.

10. Nestor Makhno – Plataformismo
O importante organizador militar da Ucrânia marcou a historia do anarquismo por seu confronto direto não apenas com os czaristas e conservadores, mas também com os antigos aliados comunistas durante a Guerra Civil Russa. Contra o autoritarismo de Lenin, comandou a Revolução Ucraniana, onde, a partir dos ideais anarco-comunistas, desenvolveu uma comunidade com pretensões igualitárias.

Quando foi exilado da Rússia, durante os expurgos bolcheviques, se deu conta do nível de desorganização de sua unidade, fazendo-o refletir e estabelecer a doutrina plataformista.

Segundo Makhno (1888-1934), faz-se necessário um nível organizativo e disciplinar sério para o sucesso do projeto anarquista, ou seja, a estruturação prática militar faz parte do projeto de emancipação, em que a unidade de libertação possui coesões ideológicas e de projeto, mas alguém dita as ordens táticas. “Fazer do anarquismo na luta de classes não uma questão episódica, mas um fator relevante”.

Saiba mais sobre anarquismo pelas obras abaixo:

1. Notas sobre o anarquismo, de Noam Chomsky – https://amzn.to/37LeH1V

2. Os Grandes escritos anarquistas, de George Woodcock – https://amzn.to/37KDB1C

3. História do Anarquismo, de Jean Préposiet – https://amzn.to/37IsshV

4. Anarquismo: O que significa?, de Emma Goldman – https://amzn.to/2qTyQ5g


Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/conheca-os-10-anarquistas-mais-marcantes-da-historia-e-seus-pensamentos.phtml

agência de notícias anarquistas-ana

Som do vento, apenas…
E, na árvore, uma coruja —
Início de noite.


Marco Aurélio Goulart

Fonte: https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2019/12/19/os-10-anarquistas-mais-marcantes-da-historia-e-seus-pensamentos/

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

domingo, 24 de novembro de 2019

Notas sobre um país em dissolução – por A.N.A.

Notas sobre um país em dissolução
1. Quatro moradores de rua mortos por ENVENENAMENTO em Barueri (SP).

2. Uma moradora de rua EXECUTADA a tiros em Niterói (RJ) por ter pedido R$ 1.

3. Um morador de rua ESPANCADO por moradores do Belém, Zona Leste de São Paulo (SP), apenas por estar deitado na rua.

4. Um morador de rua EXECUTADO por um PM (Polícia Militar) em uma suposta tentativa de assalto em São José dos Campos (SP).

5. Prefeitura de São Paulo cria 100 novas equipes do RAPA, que não passa do ROUBO diário e sistemático dos pertences (roupas, cobertores, alimentos, documentos, medicamentos e instrumentos de trabalho) dos mais pobres entre os pobres.

TODOS os casos ocorreram nos últimos TRÊS dias.

Observatório do Povo da Rua

agência de notícias anarquistas-ana

As tartarugas do lago
Ora comem, ora não comem,
Nestes longos dias de primavera.


Issa

Fonte: https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2019/11/22/notas-sobre-um-pais-em-dissolucao/

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

A X Feira Anarquista de São Paulo está chegando! – by A.N.A.

A X Feira Anarquista de São Paulo está chegando!
Os coletivos Ativismo ABC, Biblioteca Terra Livre, CCS e Nelca organizam a X Feira Anarquista de São Paulo, dando continuidade ao já tradicional encontro anual de anarquistas e simpatizantes do mundo inteiro.

Na edição deste ano, assim como nas anteriores, acontecerá mostra editorial e venda de livros, jornais, revistas, fanzines e outros materiais libertários. A Feira de São Paulo pretende reunir editoras libertárias do país e do exterior.

Paralelamente à mostra editorial haverá palestras e debates, assim como diversas atividades culturais, como exposições, poesias, apresentações teatrais, musicais e outras atividades.

Todas e todos estão convidados!

> Data: Domingo – 17 de novembro de 2019

> Horário: das 10h às 20h

> Local: Espaço Cultural Tendal da Lapa

Rua Constança, 72 – Lapa, São Paulo/SP.
Próximo à estação de trem e terminal de ônibus Lapa.

Entrada Gratuita.

Organização:
Ativismo ABC | Biblioteca Terra Livre | Centro de Cultura Social | Nelca

feiranarquistasp.wordpress.com

agência de notícias anarquistas-ana

Nem uma brisa:
o gosto de sol quente
nas framboesas



Betty Drevniok

Fonte: https://noticiasanarquistas.noblogs.org/page/2/

terça-feira, 11 de junho de 2019

Nesta sexta-feira, dia 14 de Junho, o #Brasil vai PARAR contra os ataques do (des)governo Bolsonaro! - por Latuff

Fonte: https://twitter.com/LatuffCartoons

Um chamado anarquista à Greve Geral de 14 de Julho de 2019 – por A.N.A.

Um chamado anarquista à Greve Geral de 14 de Julho de 2019
Às Barricadas!
“(…)Os trabalhadores são explorados e oprimidos porque, estando desorganizados em tudo que concerne à proteção de seus interesses, são coagidos, pela fome ou pela violência brutal, a fazer o que os dominadores, em proveito dos quais a sociedade atual está organizada, querem. Os trabalhadores se oferecem, eles próprios (enquanto soldado e capital), à força que os subjuga. Nunca poderão se emancipar enquanto não tiverem encontrado na união a força moral, a força econômica e a força física que são necessárias para abater a força organizada dos opressores.”
A ORGANIZAÇÃO DAS MASSAS OPERÁRIAS CONTRA O GOVERNO E OS PATRÕES
Agitazione d’Ancone, 1897
Errico Malatesta
O mundo assiste a crescente ascensão da extrema-direita ao poder com olhares perdidos em meio à tanta desinformação. Não poderia ser diferente no Brasil, onde ainda vivemos um período pós-colonial com forças dominantes afins aos discursos de ódio que atacam as liberdades e o pensamento libertário como um todo. Este país sofre com o apagar de suas muitas identidades culturas há séculos, portanto não trata-se aqui de apontar alguma novidade. Porém, é necessário compreendermos que a imposição das classes dominantes nunca foi silenciosa ou permissiva, como muitos parecem acreditar em meio à tanta incredulidade e paralisia.
A pólvora acesa em 2013 deve seu rastilho às muitas revoltas sangrentas que nós, exploradas e explorados, enfrentamos desde a chegada dos colonizadores, e diferentemente do que argumenta a esquerda reformista institucional, a semente protofascista vem sendo cultivada por décadas e décadas com políticas vindas de governos da social democracia e ditos de esquerda e não pela insurreição nas ruas em 2013, como assim acusam os partidários da esquerda que insistem em dizer que a culpa da queda dos seus líderes foi a massiva organização popular nesse período assim como o surgimento do fascismo no país. E se a memória recente nos trás este ano emblemático, talvez seja porque nas ruas, nas avenidas e noites de barricada, conseguimos entrever uma possibilidade, uma alternativa de luta contra o que está posto enquanto status quo. Nunca começou naquele ano, mas também nunca terminou após o mesmo. Vemos companheiras e companheiros entregues ao conformismo dos tempos de Bolsonaro na presidência da república e os novos (e velhos) fascistas desfilando abertamente suas práticas de terror em toda a sociedade. De fato, mesmo nos espaços mais periféricos das capitais e cidades mais industrializadas, nunca vimos uma explosão de violência, ódio e disputas tão expressivas como vemos agora. Essa barbárie, tão bem profetizada por Rosa Luxemburgo em seus escritos, não acontece sem motivo ou por simples erros de gestão pública. A barbárie é fruto do sistema de classes que, ano após ano, cria raízes cada vez mais profundas na mentalidade do povo brasileiro. É necessário o ódio a si mesmo, ao produto que nos tornamos graças ao processo de exploração e destituição permanente de uma sociedade refém do capital global. Tal ódio estimula o afastamento, a individualização acentuada, a falsa ideia da ineficácia de tudo que se diz social. Inclusive, neste sentido, o governo de Jair Bolsonaro expõe publicamente, todos os dias, sua completa negação às ideologias de cunho social.
Na esteira do projeto de destruir o Brasil enquanto país independente dos jogos econômicos de agendas dominantes, encontramos mais um ataque ao povo: a reforma da previdência. Não é mero acaso que assistimos o desmonte da educação pública alcançar níveis alarmantes enquanto nos aproximamos da derradeira votação acerca da reforma da previdência. O governo que defende um projeto de país que seja apenas colônia de países desenvolvidos precisa atacar a educação pública, sobretudo as universidades públicas, pois é neste espaço que o pensamento livre encontra meios de fortalecimento e criação de alternativas aos discursos totalizantes que hoje espalham-se como pólen por todo o território brasileiro. A perversão está em transformar um debate tão sério em cortina de fumaça para manter as amarras acerca da reforma da previdência sobre total controle nos bastidores do poder. E não devemos nos enganar em acreditar que a imprensa empresarial está ao lado dos explorados, muito pelo contrário. Se hoje, empresas como a Rede Globo mantém um ataque sistemático ao governo e demonstram dúvida da capacidade de articulação para forçar a aprovação da reforma da previdência, é justamente porque a audiência desse conflito é de interesse destas empresas de comunicação. É óbvio que as mesmas defendem uma reforma que beneficiará grandes corporações em detrimento da sociedade. Porém, estas mesmas corporações entendem que podem lucrar tanto na via da aprovação quanto na via do falso destaque às oposições. À Rede Globo não importa se a extrema-direita ou a esquerda institucional estão brigando, o importante é a briga. E nisso, a população explorada segue perdida em nuvens de informação e falsas afirmativas, aumentando seu ódio pelas coletividades e seu afastamento das lutas sociais.
Exatamente pelas questões resumidamente apresentadas é que acreditamos na necessidade dos anarquistas apostarem na constante inserção nos meios sociais de luta contra a exploração dos governos e o fascismo latente da extrema-direita brasileira. Não é no isolamento ou em algum exílio autoimposto que conseguiremos romper a bolha criada pela mídia capitalista e pelo bombardeio de fake news dos grupos pró-Bolsonaro. A compreensão sobre os fatos e o apoio popular não se refletem em likes ou demonstração de interesse em eventos de facebook. É preciso reinventar a militância anarquista no Brasil e retomarmos a compreensão de que o anarquismo se constrói no cotidiano da vida dos trabalhadores. É preciso refazer o caminho rumo aos trabalhos de base, mas não com as falsas fantasias das organizações fantasmas. Ter uma base significa pertencimento. É preciso entender que o anarquista só exercita suas práticas se está em constante diálogo com a população, ainda que isso signifique estar só no meio de tantas opiniões e discursos diferentes. E que fique bem claro: isso não é o mesmo que abrir canal de diálogo com fascistas, pois subentende-se aqui que o diálogo defendido é com o povo explorado, exausto de tanta opressão e que almeja a luta contra o sistema dominante.
Eis aqui um chamado anarquista para a construção da greve geral. Compreendemos que esse processo não é feito de forma imediatista, tampouco acreditamos que algumas semanas sejam o suficiente para uma greve expressiva. Entretanto, o silêncio não é uma opção para os que acreditam em tudo o que dissemos até aqui. E se o dia 14 de Julho já está posto como mais uma chance, então devemos abraçar tal chamado e nos organizarmos para além dele. Fazemos aqui um chamado para as barricadas, para a sabotagem, para a construção da guerra social contra as classes que dominam e  corroem as estruturas da sociedade brasileira. Convocamos aqui os anarquistas à luta, ao trabalho permanente pela libertação dos explorados!
Esmaguemos o fascismo!
Que os governos voltem a temer a anarquia!
“Hoje se exige imperiosamente uma decisão de nossa parte: ir para as massas e criar a revolução com elas, ou então abster-se e renunciar à revolução social”
Nestor Makhno
Liberdade para Rafael Braga!
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R.I.A
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H. Masuda Goga
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