terça-feira, 11 de outubro de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
'Gangue de ladrões' tenta destituir Dilma Rousseff em 'golpe brando', diz Noam Chomsky
'Gangue
de ladrões' tenta destituir Dilma Rousseff em 'golpe brando'...
Para
linguista e ativista norte-americano, elite brasileira 'detesta o PT e está
usando essa oportunidade para se livrar do partido que venceu as eleições'
O
linguista norte-americano e professor emérito do MIT (Instituto de Tecnologia
de Massachusetts, na sigla em inglês) Noam Chomsky disse nesta terça-feira
(17/05) que "uma gangue de ladrões" está tentando destituir a
presidente do Brasil, Dilma Rousseff, orquestrando "um golpe brando"
no país. Chomsky fez a declaração em entrevista so site norte-americano Democracy
Now!.
“Na
verdade, temos a única líder política [Dilma] que não roubou para enriquecer e
está sendo impedida por uma gangue de ladrões, que fizeram isso. Isso conta
como um golpe brando”, disse Chomsky ao ser perguntado sobre se o que está
ocorrendo na política brasileira pode ser classificado como “golpe de Estado”.
O linguista afirmou que os opositores de Dilma buscam
chegar ao poder apesar da derrota nas últimas eleições presidenciais, em 2014.
“A elite detestava o Partido dos Trabalhadores e está usando essa oportunidade
para se livrar do partido que venceu as eleições. Eles não estão esperando
pelas eleições, em que provavelmente perderiam, mas querem se livrar do PT,
explorando uma recessão econômica, que é séria, e a corrupção massiva que foi
exposta”, afirmou.
Chomsky pontuou que nos últimos “10 ou 15 anos” a América Latina “se libertou” do domínio estrangeiro, notadamente dos Estados Unidos. “É um desenvolvimento dramático nas relações mundiais, é a primeira vez em 500 anos”, disse. Ele afirmou ainda que, no passado, os EUA tinham capacidade e ainda tentam derrubar governos no continente, citando os golpes e as tentativas de golpe na Venezuela em 2002, no Haiti em 2004, em Honduras em 2009 e no Paraguai em 2012.
Chomsky também fez críticas aos governos do PT, que,
segundo ele, “tiveram uma oportunidade real de realizar algo extremamente
significante, fizeram algumas consideráveis mudanças positivas, mas apesar disso
se juntaram ao resto — a elite tradicional no roubo indiscriminado”.
Michael Temer e o Capitalismo de Desastre – por Gustavo Henrique Freire Barbosa
Michael Temer e o Capitalismo de Desastre
Pode
haver mais que trapalhadas, no festival de erros bizarros que marca os
primeiros dias do golpe. Naomi Klein já ensinou: o caos é o melhor caminho para
levar sociedades a aceitar as “terapias de choque”
El
Ladrillo era o
nome do programa de governo apresentado pelos chamados Chicago Boys, discípulos
do monetarista Milton Friedman, no Chile de 1973, quando o cadáver de Salvador
Allende ainda estava quente. Sabiam que sob o regime ditatorial de Pinochet
teriam a oportunidade única de levar aos limites um projeto ultraliberal e
privatizante que jamais passaria pelo crivo das urnas. Na toada de seu guru,
viam na crise a grande oportunidade de pôr em prática seus ensinamentos. O
próprio Friedman sentenciou certa vez no famoso ensaio Inflation: causes and
consequences que “somente uma crise – real ou pressentida – produz mudança
verdadeira. Esta, eu acredito, é a nossa função primordial: desenvolver
alternativas às políticas existentes, mantê-las em evidência e acessíveis até
que o politicamente impossível se torne politicamente inevitável”.
Arautos
do projeto neoliberal preconizado pelo mestre da Escola de Chicago ainda hoje
se aglomeram como abutres tão logo sentem o cheiro de inabaláveis catástrofes
naturais e profundas crises políticas e econômicas. Foi assim em Nova Orleans
no ano de 2005, com a privatizante política escolar aplicada após as inundações
causadas pelo furacão Katrina, e no Sri Lanka em 2004 depois da calamidade
causada por um tsunami, ocasião em que pescadores e moradores de comunidades
ribeirinhas foram expulsos de suas casas para que o litoral pudesse ser loteado
para a construção de luxuosos resorts. A política de “terrenos limpos”,
expressão cunhada pelos próprios empreendedores de Nova Orleans, prossegue com
o mesmo e inabalável fim: aproveitar oportunidades excepcionais para promover
os interesses de corporações e, na esteira de traumas coletivos, implementar
uma engenharia econômica e radical praticamente impossível de ser aplicada em
condições normais de temperatura e pressão democráticas.
Mesmo em
situações onde plataformas eleitorais baseadas em políticas de livre-mercado
puderam ser levadas à frente pela via democrática, como é o caso da vitoriosa
campanha de Ronald Reagan nos EUA no início da década de 80, concessões tiveram
de ser feitas diante da exposição das fragilidades e contradições de suas
ideias à luz dos embates eleitorais e de fortes pressões populares. Reagan
viu-se, assim, obrigado a manter, contra a vontade de seu staff, um núcleo intangível
do Estado de bem-estar social, além da seguridade social e escolas públicas.
Esta situação levou Friedman, mentor filosófico e intelectual da política
econômica do então presidente – a obra Free to choice, escrita em
coautoria com sua esposa, tornou-se um dos principais amparos legitimadores da
política reaganiana – a qualificar essa situação como uma “ligação irracional a
um sistema socialista”. Algo semelhante aconteceu com a submissão do projeto
liberalizante ao escrutínio popular nas eleições presidenciais brasileiras de
2006, quando o candidato Geraldo Alckmin teve dois milhões de votos a menos que
no primeiro turno após seu adversário, o ex-presidente Lula, conseguir emplacar
a pecha de privatizador no atual governador de São Paulo.
Voltando
ao Chile, o mais curioso é que, mesmo em circunstâncias políticas
antidemocráticas onde não havia quaisquer obstáculos para o laboratório das
políticas de livre-mercado, o projeto neoliberal não conseguiu ser aplicado em
sua íntegra, uma vez que a Codelco, estatal chilena de mineração e cobre, uma
das principais atividades econômicas chilenas, passou longe das sucessivas
séries de desestatizações promovidas por Pinochet, permanecendo ainda hoje sob
o controle do Estado.
As
invasões do Iraque e Afeganistão e o desastre do 11 de setembro foram episódios
que serviram, da mesma forma, para que fosse feita a terraplenagem necessária
ao que Naomi Klein chama, no livro A Doutrina do Choque, de capitalismo
de desastre. Somente a Halliburton, por exemplo, lucrou 20 bilhões de dólares
com a guerra do Iraque. O mais interessante é que Dick Cheney, vice do
ex-presidente George W. Bush e entusiasta da belicosa política externa dos EUA,
já exercera a função de CEO da empresa, uma tradicional e benevolente
abastecedora dos fundos do Partido Republicano.
No lastro
da experiência chilena, graves rupturas democráticas também foram de bom
alvitre, para os que buscam abrir as porteiras para a triunfal entrada do
fundamentalismo de mercado. A introdução de reformas econômicas radicais na
Argentina na década de 1970 deu-se no contexto de uma ditadura militar que deu
cabo da vida de mais de trinta mil pessoas. Na China, em 1989, o massacre da
praça Tiananmen e a repressão subsequente possibilitaram o loteamento do país
sob o olhar assustado e impotente dos sindicatos. O ritmo crescente das
privatizações russas iniciadas em 1993 sob o governo de Yeltsin, por sua vez,
veio no contexto de uma aguda crise política em que membros da oposição foram
presos e tanques foram enviados para bombardear o parlamento.
No
entanto, as catástrofes naturais e as quebras beligerantes da normalidade
democrática não são os únicos fatores úteis a pavimentar a efetivação do
projeto global de livre-mercado, imposto por grandes conglomerados
transnacionais. Na América Latina e na África dos anos 1980, por exemplo, foi a
crise da dívida que forçou países a “privatizar ou morrer”, como bem afirmou
Davison Budhoo, executivo do FMI. O sacrossanto compromisso com a eliminação
gradual da esfera pública, a diminuição de gastos sociais e a autorização para
que corporações agissem conforme suas vontades fizeram surgir nos países que
abraçaram a cartilha do Consenso de Washington uma completa promiscuidade entre
o poder político e o econômico. Elites corporativas e agentes políticos se
mancomunam para abocanhar valiosos recursos antes situados sob o domínio
público, aprofundando ainda mais os laços de dependência pós-colonial entre o
mundo capitalista central e o periférico.
Assim
como os oportunistas empreendedores imobiliários no Sri Lanka e os lobistas da
educação privada em Nova Orleans, o vice-presidente Michel Temer vislumbrou no
quadro de profunda instabilidade institucional pela qual passa o Brasil a
oportunidade perfeita para tornar público seu programa de governo chamado
“Ponte para o futuro”, cujo manifesto propósito é privatizar “tudo o que for
possível”. Temer está perfeitamente ciente de que uma sincera plataforma
eleitoral contendo as diretrizes do seu programa diminuiria ainda mais seu 1%
de intenções de voto apontado por recente pesquisa do Datafolha.
A versão
do capitalismo idealizada por Milton Friedman e abraçada com fervor por Temer
possui, segundo Naomi Klein, o declarado e perigoso desejo de chegar a uma
pureza inatingível, arvorando-se no inconfessável desejo de começar do zero e
no ímpeto totalitário da criação total, razão pela qual os ideólogos do
livre-mercado possuem tamanho fetiche por crises e desastres. A “Ponte para o
futuro” apresentada por Temer, frontalmente contrária ao projeto vitorioso de sua
própria chapa nas eleições de 2014, dá uma dupla dimensão ao golpe, vez que,
além de estar em vias de chegar ao poder por caminhos ilegítimos, busca aplicar
um programa que dificilmente seria chancelado pelo voto – ainda que a
presidente Dilma sequer tenha colocado o programa vitorioso em prática,
iniciando seu segundo mandato nomeando de cara Joaquim Levy, um autêntico
chicago boy, para o Ministério da Fazenda. São as urnas, porém, o foro adequado
para decidir sobre as escolhas e a permanência do governo petista, de maneira
que a iniciativa de Temer em tornar o “politicamente impossível em
politicamente inevitável” não passa de mais uma reedição de uma tragédia
histórica sob o patético rompante de farsa.
Golpe no Brasil: a conexão internacional - por Pedro Marin
Golpe no Brasil: a conexão internacional
Thomas
Shannon, com quem Aloysio Nunes encontrou-se logo após o impeachment passar na
Câmara. Ex-embaixador no Brasil, entre 2013 e 16, é agora o “número 3″ no
Departamento de Estado
Como fundações norte-americanas financiaram grupos como o MBL, que dizem
agir “pelo bem do Brasil”. Os encontros de Aloysio Nunes em Washington, e
a visita de Temer ao cônsul geral dos EUA
Auditórios
cheios, carros de som, escritórios. Organizações como Instituto Millenium,
Movimento Brasil Livre (MBL), Instituto Liberal, Instituto Ludwig Von Mises e
Estudantes Pela Liberdade, como num passe de mágica, emergiram no cenário
político brasileiro, publicando livros e realizando manifestações com enormes
estruturas, treinamentos e palestras – um processo que encontrou terreno fértil
no país, devido à crise mundial e à Operação Lava Jato.
Apesar
das tentativas de seus fundadores e por parte da imprensa em pintar os projetos
que defendem como algo “para o bem do Brasil”, oriundo “do povo brasileiro” e
“espontâneo”, todas estas organizações contam com financiamento e articulação
estrangeira, conforme detalhou a reportagem de Marina Amaral na Agência Pública, mostrando como uma rede de
ONGs promove treinamento de lideranças, patrocina “intelectuais” para aglutinar
consensos nas redes e movimentos para incendiar as ruas. Entre as organizações
presentes na América Latina e leste europeu chama atenção, em especial, a Atlas
Network.
Fundada
em 1981 com objetivo de “promover políticas econômicas do livre mercado pelo
mundo”, a Atlas é um think-tank que financia declaradamente as atividades da
direita em mais de 90 países. Com um orçamento anual de US$ 11,5 milhões, ela
atua patrocinando a formação de quadros neoliberais. Como a legislação dos EUA
impede que essas entidades financiem agitações políticas mundo afora, cada
movimento é amparado por “institutos de formação”, que estão liberados para
receber os recursos. Esse é o caso da relação do centro de formação Estudantes
pela Liberdade (EPL) com a militância profissional do MBL, por exemplo. O
orçamento do EPL deste ano saltou para R$ 300 mil. “No primeiro ano, a gente
teve mais ou menos R$ 8 mil, o segundo foi para R$ 20 e poucos mil, de 2014
para 2015 cresceu bastante. A gente recebe de outras organizações externas
também, como a Atlas. A Atlas, junto com a Students for Liberty, são nossos
principais doadores. No Brasil, as principais organizações doadoras são a
Friederich Naumann, que é uma organização alemã, que não são autorizados a doar
dinheiro, mas pagam despesas para a gente”, declarou Juliano Torres diretor
executivo do EPL.
Na
Ucrânia – onde em 2014 houve um golpe contra o Presidente eleito Viktor
Yanukovich -, a Atlas financiou, por exemplo, o Centro de Liberdade Econômica
Bendukidzke e o Centro Para Pesquisa Econômica e Social. O primeiro tem como
membros o ex-Presidente da Georgia e atual governador de Odessa, Mikheil
Saakashvili, além do vice-chefe da administração (pós-golpe) do Presidente
Petro Poroshenko, Alexander Danyluk. O segundo é também financiado pela Open
Society Foundation, do famoso especulador e homem das revoluções coloridas,
George Soros, e tem como parceiros agências governamentais ucranianas,
canadenses e inglesas, além da USAID (EUA) e o Banco Mundial.
Em
2014, a Atlas despejou US$ 4,5 milhões mundo afora em uma série de
organizações mais ou menos similares, segundo o formulário 990, que as
organizações filantrópicas têm de entregar a Receita Federal nos EUA. Somente
na América Latina, foram alocados US$ 984 mil equivalente a R$ 3,9 milhões a
organizações que seguem o pensamento de liberais como Milton Friedman, Hayek e
Mises, e fazem oposição aos governos progressistas da região. É o caso de
Cedice Libertad, da Venezuela, e de organizações como a norte-americana Human
Rights Foundation, criada pelo venezuelano Thor Halvorssen, primo de Leopoldo
López e filho de embaixador durante o governo de Andrés Pérez, que mira em
especial os países com governos não-alinhados a Washington (Venezuela, Cuba,
Rússia) e que se tornou conhecida em 2015 por criar uma campanha para lançar
propaganda em território norte-coreano por meio de balões de gás.
A
Atlas por sua vez também é financiada por uma série de grandes corporações e
outras fundações. Empresas como Google, a gigante do petróleo Exxon Mobil e
organizações como a DonorsTrust [1], State Policy Network, criada pelo
empresário e conselheiro de Ronald Reagan
Tom Roe, e a Charles G. Koch Foundation
[3], ligada às famigeradas Indústrias Koch, são alguns dos nomes que
colaboraram para que a Atlas, no ano de 2014, doasse mais de 10 milhões de dólares
pelo mundo.
Uma revolução colorida para
o Brasil?
É
claro que é motivo para fazer soar os alarmes: a direita liberal cresce
exponencialmente e combate num país com 31 anos de tradição democrática, de
abismos sociais no campo e nas cidades, onde um partido governou nos últimos 12
anos com apoio maciço e manteve alianças com governos populares da região. Até a
rua, historicamente monopolizada pela esquerda, foi tomada.
A
isso se somam outras estranhíssimas casualidades: o juiz Sérgio Moro, há pouco
responsável pelas fagulhas que incendiaram o país, fez em 2009 um “curso para potenciais líderes”
nos EUA, patrocinado pelo Departamento de Estado. É também notável o fato de
que no processo da Lava-Jato, somente empresas brasileiras tenham sido
atingidas, ainda que diferentes denúncias
contra companhias estrangeiras tenham sido feitas. Um dia após a aprovação do
impeachment na Câmara dos Deputados o Senador Aloysio “quero ver ela sangrar”
Nunes viajou para o quartel-general do poder global: Washington. Por lá, conforme revelou o colunista Mark
Weisbrot, no Huffington Post, encontrou-se com o ex-embaixador dos
EUA no Brasil e atual “número três” no escalão do Departamento de Estado,
Thomas Shannon: “A disposição por parte de Shannon em encontrar-se com Nunes
alguns dias depois da votação do impeachment envia um poderoso sinal de que
Washington está com a oposição nesse empreendimento. Como sabemos disso? Muito
simples, Shannon não precisava ter comparecido a esse encontro. Se ele quisesse
mostrar que Washington estava neutro em relação a esse feroz e altamente
polarizador conflito, ele não teria se encontrado com protagonistas notáveis de
nenhum dos lados, especialmente nesse momento.”
Por
fim, para o ansiedade dos desconfiados e o choque dos distraídos, é importante
notar os laços que o Sr. Michel “quero jantar com Biden” Temer manteve com seus
parceiros do norte. Em 19 de Junho de 2006, por exemplo, Temer – à época
presidente do PMDB – encontrou-se com o cônsul-geral dos EUA no Brasil, em São
Paulo, e respondeu a perguntas em relação às eleições, os candidatos, e seu
partido. Diz o cônsul para Washington, em mensagem vazada pelo Wikileaks em 2011:
“Tratando do destino de seu próprio partido, Temer confirmou que o PMDB não
terá um candidato para a Presidência, e não entrará em nenhuma aliança formal
com o PSDB ou o PT. […] O PMDB continua rachado quase ao meio entre grupos pró
e contra Lula. O último busca alianças com o PT e busca diversos ministérios na
segunda administração de Lula. Temer, que é anti-Lula, foi altamente crítico em
relação à facção pró-Lula e falou com ironia em relação a algumas das divisões
e contradições internas do partido.”
Para
o cientista político e historiador Moniz Bandeira, os alarmes dispararam há
muito tempo. “Essas manifestações que começaram no ano passado e antes da Copa
não foram espontâneas. Foram preparadas antecipadamente, com elementos
treinados, agitadores treinados”, diz ele, que em “A Segunda Guerra Fria”
(Civilização Brasileira, 2013), descreve em detalhes o papel de certas ONGs e
think-tanks nas chamadas revoluções coloridas pelo mundo. “O que é necessário
no Brasil é que o governo faça como Putin: obrigue o registro de todas as ONGs,
o registro do dinheiro que recebem, de onde recebem e como e onde aplicam.”
Moniz
aponta como interesses norte-americanos a prevalência do dólar como moeda
global – segundo ele, ameaçada pelo BRICS – e a inexistência de potências no
continente. “É isto que os Estados Unidos não querem: que o Brasil tenha
submarino nuclear, eles não querem uma potência na América do Sul – ainda mais
ligada à China e à Rússia. E há um detalhe que o brasileiro não sabe: há uma
luta pela moeda de reserva internacional. Porque o fato de que os EUA detém o
direito de emitir o dólar o quanto queiram e ser o dólar a moeda internacional;
é aí que repousa a hegemonia dos EUA. E o que a China e Putin querem acabar é
com isso – daí a criação do modelo dos BRICS.”
—
[1] organização que
possibilita doações anônimas para a “causa da liberdade”, criada pela Donors
Capital Fund, considerada no relatório Fear, Inc uma das
10 maiores organizações contribuintes para o ódio contra islâmicos nos EUA)
[2] Em 2014 a fundação doou
25 mil dólares (cerca de 90,5 mil reais) à Atlas.
[3] A Koch Industries é uma
empresa ligada ao setor do petróleo. Como Soros, os irmãos Koch são famosos por
financiar instituições e revoluções coloridas pelo mundo.
Fonte: http://outraspalavras.net/brasil/golpe-no-brasil-a-conexao-internacional/
quinta-feira, 12 de maio de 2016
A república das bananas em LUTO!
Agora os gatunos de sempre voltaram ao poder, e com muito
apoio dos alienados, e eu que pensava que esse povo tinha aprendido a lição.
E como diz um grande amigo meu “tá indo votar? Deixe de ser
babaca”...
Provos Brasil em apoio ao 54 milhões que teve o seu direto
retirado por uma corja!
ACORDA BRASIL, ACORDA MEU POVO, ESSE GENTE QUE AÍ ESTÁ NÃO PENSA EM VOCÊ!!!
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