quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Sírios fogem de guerra civil e partem para Europa - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/41596/charge+do+latuff+sirios+fogem+de+guerra+civil+e+partem+para+europa.shtml
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Continua drama da imigração na Europa - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/41478/charge+do+latuff+continua+drama+da+imigracao+na+europa.shtml
Viva a Justiça! Juízes declaram Chevron “inocente” por vazamento. “Não morreu um peixinho”! Por Fernando Brito ·
Viva a Justiça! Juízes declaram Chevron “inocente” por
vazamento. “Não morreu um peixinho”!
Viva o Brasil! Viva a Justiça brasileira!
Graças a ela, o Brasil está sendo moralizado!
A Petrobras não vai escapar, vai ser desmontada até o último
barril, não é?
Vamos entregar nosso petróleo, com as bençãos de José Serra,
a empresas capazes e responsáveis, como a Chevron.
Sim, a Chevron, que acaba de ser inocentada pelo vazamento
de petróleo no campo de Frade, em novembro de 2011.
Não houve, segundo os desembargadores federais
do TRF da 2ª Região, que abrange o Rio de Janeiro e Espírito Santo,
crime ambiental e muito menos omissão de informações, embora a
extensão do vazamento só tenha sido conhecida porque uma organização
internacional, a SkyTruth, do geólogo americano John Ames, provocada por este Tijolaço,
que forneceu enviou as coordenadas geográficas do poço acidentado, mostrou, com
fotos de satélite, a dimensão imensa da mancha de óleo.
O advogado da petroleira americana, Nélio Machado, ainda
teve a cara-de-pau de declarar “não ter morrido um só peixe em função do
vazamento”, segundo o site Petronotícias,
que apresenta uma detalhada cronologia da patranha sustentada pela Chevron
desde que, descoberto o vazamento por trabalhadores da Petrobras que operavam
em uma área próxima, a empresa alegava apenas que era uma “exsudação natural”
de óleo do fundo do mar.
A imprensa brasileira, que noticiou quase à força o
vazamento, agora esconde outra imensa mancha: a escandalosa decisão dos nossos
intimoratos juízes.
Claro, foi tudo invenção dos blogs sujos!
Aquelas fotos que depois foram parar nos jornais eram
montagens e, quem sabe, num raciocínio (perdão pela palavra) como o de Danilo
Gentili é capaz de ter sido provocada por alguns nacionalistas que, para
desmoralizar os grandes amigos norte-americanos, que fazem o favor de levar
nosso petróleo, tenha arrumado um barquinho, comprado meia-dúzia de latinhas de
óleo num posto de gasolina e ido lá, para alto-mar, derramá-las e criar
aquela mancha imensa.
Vai ver esqueceram de comprar umas sardinhas no mercado para
forjar um “peixicídio”, não é?
Que vergonha!
Toda a “punição” se resumiu a um “termo de ajustamento de
conduta” – algo como aquele “eu juro. dputor, que não roubo mais” com que
outro juiz federal deixou Alberto Youssef livre depois do escândalo do
Banestado – e alguma miserável “indenização”, paga com o próprio petróleo que
tiram de lá.
Os senhores doutores do Judiciário gostam de dizer que
“decisão judicial não se discute”, mesmo que seja de uma extrema ironia, nestes
tempos, dizer-se que a Chevron tem as “mãos limpas”.
Está bem, obedeço.
Mas não há força no mundo que possa, afinal, nos
impedir de sentir nojo dela, não é?
Fonte: http://tijolaco.com.br/blog/?p=29288
Um ano após Ferguson: nos EUA, massacres do passado e do presente - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/41293/um+ano+apos+ferguson+nos+eua+massacres+do+passado+e+do+presente.shtml
70 anos das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/41248/charge+do+latuff+70+anos+das+bombas+atomicas+em+hiroshima+e+nagasaki.shtml
terça-feira, 14 de julho de 2015
VI Feira Anarquista de São Paulo – por ANA
VI Feira Anarquista de São Paulo
C o m u n i c a d o:
A Biblioteca Terra Livre organiza a VI Feira Anarquista de
São Paulo, dando continuidade ao já tradicional encontro anual de anarquistas e
simpatizantes do mundo inteiro.
Na edição deste ano, assim como nas anteriores, acontecerá
mostra editorial e venda de livros, jornais, revistas, fanzines e outros
materiais libertários. A Feira de São Paulo pretende reunir editoras
libertárias do país e do exterior.
Paralelamente à mostra editorial haverá palestras e debates,
assim como diversas atividades culturais, como exposições, poesias,
apresentações teatrais, musicais e outras atividades.
Todas e todos estão convidados!
Data: Domingo – 15 de novembro de 2015
Horário: das 10h às 20h
Local: Espaço Cultural Tendal da Lapa
Rua Constança, 72 – Lapa, São Paulo/SP, Brasil
Próximo à estação de trem e terminal de ônibus Lapa.
Horário: das 10h às 20h
Local: Espaço Cultural Tendal da Lapa
Rua Constança, 72 – Lapa, São Paulo/SP, Brasil
Próximo à estação de trem e terminal de ônibus Lapa.
Entrada Gratuita.
Organização:
Biblioteca Terra Livre
bibliotecaterralivre.noblogs.org
Caixa Postal 195
São Paulo/SP – Brasil – CEP: 01031-970
Biblioteca Terra Livre
bibliotecaterralivre.noblogs.org
Caixa Postal 195
São Paulo/SP – Brasil – CEP: 01031-970
Como participar ou colaborar
Grupos, coletivos, editoras e publicações anarquistas
interessadas em participar e, ou, expor seus materiais pessoalmente entrem em
contato pelo e-mail feiraanarquista(a)gmail.com.
Se você não puder comparecer, há maneiras de se envolver com
a Feira:
• Grupos e coletivos: podem enviar panfletos e, ou, painéis
com informações sobre suas atividades para exposição das práticas anarquistas
no mundo ou então enviar um vídeo explicando o projeto que desenvolvem e o
histórico do grupo.
• Editoras e publicações anarquistas: podem enviar seus
materiais que nos encarregaremos da exposição e venda.
• Artistas: (amadores ou profissionais) podem criar e enviar
um cartaz para a divulgação da feira. Mais informações para o envio de cartazes
em https://feiranarquistasp.wordpress.com/cartazes/.
agência de notícias anarquistas-ana
Lâmpada vermelha
no umbral da taberna. O vento
diz que ela bebeu.
no umbral da taberna. O vento
diz que ela bebeu.
Alexei Bueno
Fonte: http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2015/07/13/vi-feira-anarquista-de-sao-paulo/
Grécia fecha acordo com credores europeus - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/41006/charge+do+latuff+grecia+fecha+acordo+com+credores+europeus.shtml
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Escândalo: o lobby das petroleiras que se transformou em projeto de lei – por Antonio Lassance
Escândalo: o lobby das petroleiras que se transformou em projeto de lei
Plano do lobby das petroleiras estrangeiras revelado pelo
Wikileaks mostra o entreguismo de José Serra: senador quer dar de bandeja o
pré-sal.
Entreguismo juramentado
O senador José Serra (PSDB-SP) transformou interesses do lobby das petroleiras
estrangeiras em projeto de lei. Com o apoio de vários congressistas, conseguiu
aprovar requerimento de urgência para que o projeto seja votado o quanto antes.
A proposta (Projeto de Lei do Senado 131/2015) permite excluir a Petrobrás do pré-sal e deixar a exploração do petróleo brasileiro exclusivamente por conta de empresas estrangeiras.
Na justificativa de seu projeto, ruge e urge o Senador:
“Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação.”
O entreguismo sequer nos poupou do sarcasmo. Bafeja que a permissão para excluir a Petrobras é para "ajudá-la" nesse momento difícil. O empurrãozinho é para tirá-la do jogo. Os campos podem vir a ser explorados com 100% de participação estrangeira e zero de presença da empresa brasileira.
Para os setores nacionalistas, a participação, mesmo que minoritária (30% da Petrobrás, no mínimo, e até 70% de outras empresas), é considerada essencial para se ter um mínimo controle sobre o real volume de Petróleo extraído, além do domínio fundamental que a Petrobrás exerce sobre a tecnologia de extração.
O regime de partilha também garante o conteúdo nacional que alimenta uma ampla rede de empresas brasileiras relacionadas direta ou indiretamente à economia do petróleo e gás. A mudança nas regras do jogo pode tirar de cena essas empresas e os respectivos empregos mantidos em nosso território.
É disso que se trata: manter ou entregar. É resgatar e fortalecer a Petrobras ou dela subtrair uma importante fonte de recursos.
Serra e as petroleiras estrangeiras: “nós”
Um vazamento feito pelo grupo Wikileaks (o Cable 09RIODEJANEIRO369) revelou que o lobby das empresas petrolíferas estrangeiras atuou pesadamente para, desde 2009, derrubar a proposta encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso e aprovada sob muita polêmica, mas com uma correlação de forças, na época, mais favorável aos interesses nacionais. A correlação de forças agora mudou, e o lobby estrangeiro voltou à carga com toda força.
No Cable (a mensagem descoberta e vazada pelo grupo Wikileaks), José Serra aparece como interlocutor privilegiado do lobby petrolífero. O Cable tem origem no Consulado dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro. É classificado como confidencial seguindo o código 1.4(B) das regras de classificação de documentos do Departamento de Estado. O código é usado em informações relacionadas a governos de outros países e cujo vazamento possa significar "dano aos interesses nacionais" - dos Estados Unidos, bem entendido.
O Cable revela detalhes de conversas tidas com Serra quando este era, pela segunda vez, pretendente à Presidência da República. Serra já anunciava o mesmo simulacro de seu projeto atual no Senado: não se colocar publicamente contra o regime de partilha, mas apresentar emendas que, na prática, significassem sua reversão.
A julgar pelas mensagens reveladas, Serra fez mais do que apenas expressar sua posição. Agiu quase como um consultor das petroleiras estrangeiras, ao sugerir que uma boa saída seria boicotar os leilões do pré-sal. Se elas não fizessem ofertas, o modelo de partilha se revelaria um fracasso e forçaria o retorno ao antigo modelo de exploração.
Diz o texto em inglês, atribuindo a Serra a estratégia: "There will be no bid rounds, and then we will show everyone that the old model worked… And we will change it back". Um detalhe importante que não pode passar desapercebido, estampado na mensagem do Cable atribuída a Serra: ele se refere às petroleiras e ao PSDB como "nós". "Não haverá ofertas" (obviamente, ofertas das petroleiras estrangeiras nos leilões) "e então nós mostraremos a todos que o velho modelo funcionava… e nós vamos fazê-lo voltar."
Os ventos mudaram e o lobby quer ir à forra
Ao contrário da aposta do tucano e da maioria das empresas associadas ao lobby petrolífero estrangeiro, quando se fez o leilão do Campo de Libra (2013), localizado no litoral do Rio de Janeiro - até então, o maior da camada pré-sal , o resultado foi considerado um sucesso.
Coincidentemente, a maioria das gigantes do petróleo, as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas British Petroleum (BP) e British Gas Group (BG), cumpriram o combinado: não participaram. Seguiram a aposta de fazer o leilão fracassar.
Mas o lobby falhou e o consórcio vencedor teve a participação de uma das gigantes do petróleo, a Shell. Todo o plano arquitetado em 2010 tinha ido por água abaixo e uma das gigantes roeu a corda do lobby. A Chevron, que encabeça o lobby das petroleiras no Brasil, é a principal concorrente mundial da Shell. A Shell, por sua vez, comprou a BG e tornou-se a principal parceira da Petrobras.
Os ventos começaram a mudar desde que o Governo Dilma passou a sofrer fissuras em sua base de apoio; depois que o Congresso elegeu uma bancada ainda maior de parlamentares interessados em fazer negócios por meio da política; e a partir do exato momento em que José Serra retornou ao Senado.
A segunda empresa que mais gasta dinheiro em lobby do petróleo, nos Estados Unidos, a ultrareacionária Koch Industries, inclusive financia direitistas que estiveram à frente de protestos de 15 de março e 12 de abril deste ano, contra o governo Dilma.
A partir de agora, eles têm a faca e o queijo na mão - e não é para fazer a partilha com nenhum dos brasileiros, a não ser os que façam parte do seu lobby. A orgia do parlamentarismo de negócios testa a consciência dos brasileiros e sua disposição para reagir, antes que seja tarde demais.
(*) Antonio Lassance é cientista político.
A proposta (Projeto de Lei do Senado 131/2015) permite excluir a Petrobrás do pré-sal e deixar a exploração do petróleo brasileiro exclusivamente por conta de empresas estrangeiras.
Na justificativa de seu projeto, ruge e urge o Senador:
“Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação.”
O entreguismo sequer nos poupou do sarcasmo. Bafeja que a permissão para excluir a Petrobras é para "ajudá-la" nesse momento difícil. O empurrãozinho é para tirá-la do jogo. Os campos podem vir a ser explorados com 100% de participação estrangeira e zero de presença da empresa brasileira.
Para os setores nacionalistas, a participação, mesmo que minoritária (30% da Petrobrás, no mínimo, e até 70% de outras empresas), é considerada essencial para se ter um mínimo controle sobre o real volume de Petróleo extraído, além do domínio fundamental que a Petrobrás exerce sobre a tecnologia de extração.
O regime de partilha também garante o conteúdo nacional que alimenta uma ampla rede de empresas brasileiras relacionadas direta ou indiretamente à economia do petróleo e gás. A mudança nas regras do jogo pode tirar de cena essas empresas e os respectivos empregos mantidos em nosso território.
É disso que se trata: manter ou entregar. É resgatar e fortalecer a Petrobras ou dela subtrair uma importante fonte de recursos.
Serra e as petroleiras estrangeiras: “nós”
Um vazamento feito pelo grupo Wikileaks (o Cable 09RIODEJANEIRO369) revelou que o lobby das empresas petrolíferas estrangeiras atuou pesadamente para, desde 2009, derrubar a proposta encaminhada pelo presidente Lula ao Congresso e aprovada sob muita polêmica, mas com uma correlação de forças, na época, mais favorável aos interesses nacionais. A correlação de forças agora mudou, e o lobby estrangeiro voltou à carga com toda força.
No Cable (a mensagem descoberta e vazada pelo grupo Wikileaks), José Serra aparece como interlocutor privilegiado do lobby petrolífero. O Cable tem origem no Consulado dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro. É classificado como confidencial seguindo o código 1.4(B) das regras de classificação de documentos do Departamento de Estado. O código é usado em informações relacionadas a governos de outros países e cujo vazamento possa significar "dano aos interesses nacionais" - dos Estados Unidos, bem entendido.
O Cable revela detalhes de conversas tidas com Serra quando este era, pela segunda vez, pretendente à Presidência da República. Serra já anunciava o mesmo simulacro de seu projeto atual no Senado: não se colocar publicamente contra o regime de partilha, mas apresentar emendas que, na prática, significassem sua reversão.
A julgar pelas mensagens reveladas, Serra fez mais do que apenas expressar sua posição. Agiu quase como um consultor das petroleiras estrangeiras, ao sugerir que uma boa saída seria boicotar os leilões do pré-sal. Se elas não fizessem ofertas, o modelo de partilha se revelaria um fracasso e forçaria o retorno ao antigo modelo de exploração.
Diz o texto em inglês, atribuindo a Serra a estratégia: "There will be no bid rounds, and then we will show everyone that the old model worked… And we will change it back". Um detalhe importante que não pode passar desapercebido, estampado na mensagem do Cable atribuída a Serra: ele se refere às petroleiras e ao PSDB como "nós". "Não haverá ofertas" (obviamente, ofertas das petroleiras estrangeiras nos leilões) "e então nós mostraremos a todos que o velho modelo funcionava… e nós vamos fazê-lo voltar."
Os ventos mudaram e o lobby quer ir à forra
Ao contrário da aposta do tucano e da maioria das empresas associadas ao lobby petrolífero estrangeiro, quando se fez o leilão do Campo de Libra (2013), localizado no litoral do Rio de Janeiro - até então, o maior da camada pré-sal , o resultado foi considerado um sucesso.
Coincidentemente, a maioria das gigantes do petróleo, as norte-americanas Exxon Mobil e Chevron e as britânicas British Petroleum (BP) e British Gas Group (BG), cumpriram o combinado: não participaram. Seguiram a aposta de fazer o leilão fracassar.
Mas o lobby falhou e o consórcio vencedor teve a participação de uma das gigantes do petróleo, a Shell. Todo o plano arquitetado em 2010 tinha ido por água abaixo e uma das gigantes roeu a corda do lobby. A Chevron, que encabeça o lobby das petroleiras no Brasil, é a principal concorrente mundial da Shell. A Shell, por sua vez, comprou a BG e tornou-se a principal parceira da Petrobras.
Os ventos começaram a mudar desde que o Governo Dilma passou a sofrer fissuras em sua base de apoio; depois que o Congresso elegeu uma bancada ainda maior de parlamentares interessados em fazer negócios por meio da política; e a partir do exato momento em que José Serra retornou ao Senado.
A segunda empresa que mais gasta dinheiro em lobby do petróleo, nos Estados Unidos, a ultrareacionária Koch Industries, inclusive financia direitistas que estiveram à frente de protestos de 15 de março e 12 de abril deste ano, contra o governo Dilma.
A partir de agora, eles têm a faca e o queijo na mão - e não é para fazer a partilha com nenhum dos brasileiros, a não ser os que façam parte do seu lobby. A orgia do parlamentarismo de negócios testa a consciência dos brasileiros e sua disposição para reagir, antes que seja tarde demais.
(*) Antonio Lassance é cientista político.
Fonte: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Escandalo-o-lobby-das-petroleiras-que-se-transformou-em-projeto-de-lei/4/33849
Ataque a igreja frequentada por negros nos EUA deixa 9 mortos - por Latuff
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/40739/charge+do+latuff+ataque+a+igreja+frequentada+por+negros+nos+eua+deixa+9+mortos.shtml
Julian Assenge: como a NSA espionou Paris
Julian Assenge: como a NSA espionou Paris
Ainda exilado na embaixada do Equador em Londres, Assange
falou, na noite de ontem (24/6) à rede de TV francesa RF1, no rastro do
escândalo suscitado por suas revelações
Em revelação-bomba, que marca sua volta à cena global,
criador do Wikileaks desvenda vigilância de Washington sobre três presidentes
franceses, ministros, diplomatas, altos funcionários e parlamentares
Os Estados Unidos colocaram a República francesa sob escuta.
Os presidentes François Hollande, Nicolas Sarkozy e Jacques Chirac, assim como
numerosos ministros, altos funcionários, parlamentares e diplomatas, estiveram
sob escuta, diretamente ou indiretamente, por quase uma década pelos serviços
secretos norte-americanos, de acordo com documentos confidenciais da Agência de
Segurança Nacional (NSA), obtidos pelo Wikileaks.
De acordo com as informações da NSA a que a Mediapart e o
Libération, em conjunto com o WikiLeaks, tiveram acesso sob a operação de
espionagem do Palácio do Eliseu [sede do governo francês], as interceptações
foram instaladas de 2006 a 2012 – mas nada impede que tenham começado antes e
não tenham continuado depois. Classificadas como “top secret”, as notas
detalham a espionagem obsessiva da França pelos Estados Unidos em questões
diplomáticas, de política local ou econômicas de todo tipo.
Que os Estados Unidos mantenham sob escuta os principais
dirigentes de um país aliado como a França revela, para alguns, um segredo de
polichinelo. A informação é agora comprovada por documentos originados no coração
do aparelho de Estado dos EUA.
Sobretudo, os elementos que tornamos públicos a partir de
hoje (veja aqui a análise dos documentos) revelam a magnitude até
então insuspeita da espionagem estadunidense, desprovida de qualquer suporte
judicial e controle real. Pois não são apenas os sucessivos presidentes da
República que foram espionados nos últimos anos; todos os estratos do poder público
foram, em um ou outro momento, alvo dos EUA, quer fossem ministros,
conselheiros presidenciais e ministeriais, diplomatas, porta-vozes. Até mesmo
dentro do Palácio do Eliseu, por exemplo, muitas linhas telefônicas (fixas ou
celulares) foram grampeadas.
Já um pouco manchada pelas revelações do ex-agente Edward
Snowden, a imagem da NSA e, com ele, a dos Estados Unidos, não deve sair
engrandecida a partir destas novas revelações, que lançam uma luz crua sobre as
práticas agressivas e injustas da maior potência mundial contra um país
normalmente considerado “amigo”. Ao menos de fachada.
Procurada, a NSA não quis comentar.
Assim como seus dois antecessores de direita, o atual
presidente socialista François Hollande não escapou à curiosidade dos grandes
ouvidos de Washington. Um relatório de 22 de maio de 2012 da NSA fez explicitamente
referência a uma conversa mantida quatro dias antes entre o recém-eleito
presidente e seu primeiro-ministro na época, Jean-Marc Ayrault. A conversa gira
em torno da vontade de François Hollande de organizar “consultas secretas” com
a oposição alemã a respeito de uma possível saída da Grécia da zona do euro –
um assunto ainda atual.
Os analistas da NSA evocam, no mesmo documento, a existência
de “relatórios anteriores” relativos a entrevistas sobre a chanceler Angela
Merkel. Isso sugere, portanto, que as interceptações do presidente francês
pelos EUA têm sido constantes.
No Palácio do Eliseu afirmou-se na terça-feira (23/6) que,
mesmo sem haver registro oficial desta conversa, ela é “bastante crível.”
Mas a presidência da República não quis fazer qualquer comentário quanto ao
mérito do tema, neste estágio. Na comitiva do presidente, contudo, diz-se que
antes do encontro entre François Hollande e Barack Obama, em 11 de fevereiro de
2014, em Washington, em seguida a essa entrevista, “foi assumido o compromisso
de não praticar mais escutas indiferenciadas dos serviços de Estado de um país
aliado”.
O diretor geral do partido de Nicolas Sarkozi (LR, ex-UMP),
Frédéric Péchenard, levou a informação para o ex-chefe de Estado, que “não
pretende responder neste momento.”
Os documentos classificados como “top secret”
Como a maior parte dos documentos obtidos pelo WikiLeaks, o
relatório de maio de 2012 da NSA, que tem como alvo François Hollande relava
numerosas iniciais que, uma vez decifradas, dão a dimensão da natureza
ultrassensível dos documentos revelados. Carimbadas como “top secret” (TS),
essas notas discutem as informações obtidas por meio de interceptações
eletrônicas (SI para SIGINT, ou seja “sinal inteligente”) e não deveriam ser,
sob nenhuma circunstância, compartilhadas com um país estrangeiro (NF para
NOFORN, sendo “nenhum estrangeiro”).
A nota sobre Hollande também é acompanhada, além de muitas
outras, da menção “não convencional”, uma categoria particular da numenclatura
na NSA, que corresponde à obtenção de documentos por meio de operações
excepcionais.
Nesta mesma nota sobre Hollande, aparece uma
pequena menção adicional, nem um pouco anódina: “Satélite Estrangeiro”. Este
termo, FORNSAT abreviado, refere-se a uma rede mundial de estações
de escutas da NSA espalhadas em países aliados dos Estados Unidos. Todas as
suspeitas dirigem-se — sem que seja possível ter certeza absoluta — às
antenas alemãs.
Nos últimos meses, a imprensa de fato revelou como o
serviços secretos alemão, o BND,
foi subcontratado para apoiar a espionagem norte-americana. Isso que gerou uma
forte indignação na Alemanha e a abertura de um inquérito parlamentar que visa
descobrir o tipo de decumento obtido pelo WikiLeaks.
Além do atual chefe do estado francês, outras personalidades
francesas da alta cúpula foram vigiadas. De acordo com os documentos em nossa
posse, que revelaremos nos próximos dias, o antigo presidente Nicolas Sarkozy e
Jacques Chirac, o ex-ministro socialista da economia Pierre Moscovici (hoje é
comissário europeu) e o ex-embaixador da França em Washington Pierre Vimont
também foram espionados.
É preciso dizer que o apetite da inteligência
norte-americana pela França revela enorme voracidade. Um outro documento
confidencial (ver abaixo) da NSA, redigido sobre o ex-presidente Sarkozy
(2007-2012), aponta a lista de alvos franceses definidos pelos EUA. Os dados
são preocupantes. Foram espionados membros destacados da assessoria pessoal do
então presidente, Nicolas Sarkozy: o conselheiro diplomático Jean-David
Levitte, o secretário geral do governo Claude Guéant, o porta-voz do ministério
das Relações Exteriores Bernard Valero, o ex-ministro Jean-Pierre Jouyet (hoje
secretário geral do governo), um dirigente da diplomacia não identificado,
e o ministro do Comércio Exterior Pierre Lellouche.
A lista de alvos franceses estabelecidos pela NSA sobre o
presidente Sarkozy
Para Claude Guéant, antigo secretário geral do governo e
ex-ministro do interior, “esta prática é escandalosa”. “O governo francês deve
reagir de forma apropriada. No mínimo, é necessário uma explicação em alto
nível, colocando um compromisso absoluto para acabar com essas práticas.
Estamos caminhando em direção a um mundo que é extremamente preocupante, onde
ninguém mais tem intimidade ou confidencialidade”, queixa-se o assessor próximo
de Nicolas Sarkozy.
“Se os americanos espionaram Merkel, por que os outros não
teriam sido grampeados?”, comentou Frédéric Péchenard, ex-chefe da policia
nacional e atual diretor geral dos Republicanos. “Mas se quisermos ser capazes
de nos defender, precisamos que nossos serviços estejam à altura. Precisamos de
meio técnicos, humanos e jurídicos mais eficazes. Ser vigiado por aqueles que
deveriam ser nossos aliados, pode causar um problema diplomático”, frisa ele.
“Eu, que era um grande amigo dos EUA, sou cada vez
menos”, disse o deputado Pierre Lellouche ao Midiapart. “Não estou surpreso.
Não me surpreende de ter sido vigiado enquanto estava no Comércio Exterior,
porque a espionagem industrial interessa muito aos norte-americanos. Sempre
temos esse tipo de conversações. Agora, retrucam com o argumento no âmbito da
lei sobre inteligência: nós vigiamos a todos, por que nos impedir de vigiar?
Vigiamos todos em qualquer lugar. Infelizmente, vou ter que dizer à Assembleia
Nacional, que estamos inseridos num império global construído no plano econômico,
onde os EUA não hesitam em conectar as redes da CIA, NSA, e também a
justiça norte-americana, que na sequencia amarra o processo. Eu denunciarei
isso sem parar”, acrescenta.
Segundo os documentos da NSA, telefones fixos de
conselheiros africanos a serviço do governo francês e os ministérios da
Agricultura e das Finanças foram igualmente grampeados. Encontramos também uma
lista de alvos conectados â antena do Centro de Transmissão Governamental
(CTG), situado no Palácio do Eliseu. Este é responsável de assegurar a “defesa
secreta”, em permanente contato com o governo e particularmente com os chefes
de Estado e o primeiro-ministro. Em outro número, referido com o título “FR VIP
AIRCRAFT REL”, reenvia para verificação uma linha da frota aérea governamental,
o ETEC [French Air Force], ligado a Força Aérea.
Au-delà du scandale que peut susciter aujourd’hui cet
espionnage américain, la facilité avec laquelle les États-Unis paraissent
pouvoir intercepter la moindre conversation des plus hauts dirigeants français
interroge aujourd’hui la faiblesse des capacités de contre-ingérence des
services de renseignement français. À ce propos, l’Élysée a coutume de rappeler
que sur les questions diplomatiques et militaires, il n’y a jamais eu de fuite
quelle qu’elle soit, précisant que s’agissant des sujets les plus sensibles,
toutes les précautions sont prises. Jusqu’à preuve du contraire.
Além do escândalo que pode suscitar, a espionagem
norte-americana demonstra a facilidade com a qual os EUA podem interceptar
qualquer conversa do mais alto escalão francês, diante da questiona fraca
capacidade dos serviços da contra-inteligência francesa. A este respeito, o
governo francês costuma lembrar que nas questões diplomáticas e militares,
nunca houve vazamento de nenhuma natureza, acrescentando que nos casos mais
sensíveis, são tomadas devidas precauções. Até que prova em contrário…
Por Julian Assange, Fabrice Arfi e Jérôme
Hourdeaux, no Miadiapart | Tradução: Inês Castilho e Cauê Ameni
Fonte: http://outraspalavras.net/destaques/julian-assange-como-a-nsa-espionou-paris/
sexta-feira, 19 de junho de 2015
FEIRA SAMBAQUI - Dia 20 de Junho de 2015 - FANZINE AVISO FINAL - 25 ANOS!
Queridos amigos!
No próximo sábado, dia 20 de junho, estarei na FEIRA SAMBAQUI.
Lá
divulgarei meu livro FANZINE NA EDUCAÇÃO e lançarei oficialmente a
edição # 33 do fanzine AVISO FINAL, que completará 25 anos em setembro!
A feira contará, dentre vários convidados, com as presenças dos amigos e autores Márcio Sno, Zhô Bertholini e Jurema Barreto.
Abraços!
Renato
FEIRA SAMBAQUI
Dia 20 de Junho de 2015
das 9h às 16h
Biblioteca Municipal Paul Harris
Rua Augusto de Toledo, 255
São Caetano do Sul - SP
segunda-feira, 8 de junho de 2015
[EUA] Comunicado sobre a saúde de Mumia Abu-Jamal - por ANA
[EUA] Comunicado sobre a saúde de Mumia Abu-Jamal
Estimados amigos e amigas:
Os seus telefonemas, e-mails e cartas ao Departamento de
Correções (DOC), a prisão SCI Mahanoy, e ao governador da Pensilvânia salvaram
a vida de Mumia. Neste processo, também destacamos a crise e o péssimo
atendimento médico para milhares de homens e mulheres nas prisões dos Estados
Unidos.
Desde março deste ano, Mumia esteve na enfermaria da prisão
três vezes e duas vezes em um hospital fora da prisão. No entanto, estamos
preocupados pois até hoje não temos um diagnóstico de seus muitos problemas de
saúde. Apesar de uma aparente melhora, Mumia quase sempre tem de usar uma
cadeira de rodas para ir de um lugar para outro, tem as pernas e tornozelos
muito inchados e ainda tem uma afecção de pele, embora não esteja tão extrema
como antes. Dada a experiência de Mumia de quase morrer há dois meses,
complicado com esses problemas que não são resolvidos, a falta de um
diagnóstico o deixa em perigo clínico.
Outro problema, relacionado com a sua saúde, é que o DOC se
recusa a entregar a Mumia, a sua esposa e a seus advogados os registros
hospitalares que têm direito a receber. O DOC argumenta que não tem nenhuma
razão para entregar os registros por causa da ação movida pelos advogados de
Mumia que acusa o DOC de inconstitucionalmente proibir o acesso de Mumia a visitas
com seus advogados e sua esposa durante sua última internação. Mas a violação
dos direitos de Mumia para ter acesso aos registros médicos é ilegal. Os
advogados entraram com um forte protesto.
Pedimos a todas as pessoas que apoiam Mumia que liguem, enviem
e-mails, ou escrevam cartas para o DOC e o governador da Pensilvânia, para
exigir o seguinte:
1. Liberar Mumia Abu-Jamal.
Mumia nunca deveria ter sido preso, em primeiro lugar. Ele
nunca recebeu um julgamento imparcial e há muitas provas de sua inocência. Em
vista da crise de saúde que ameaça sua vida e o tratamento desastroso que ele
recebeu do DOC, ele não pode permanecer na prisão por mais um dia. É imperativo
que o liberem para que ele possa obter um bom diagnóstico e um tratamento por
uma equipe de médicos independentes e competentes.
2. Divulgar os registros médicos de Mumia.
O DOC se recusa a divulgar os últimos registros de Mumia. A
ação arbitrária e ilegal do DOC, em retaliação a uma demanda apresentada pelos
advogados de Mumia, põe Mumia em perigo ao reter informações essenciais para o
seu tratamento.
3. Permitir que os médicos independentes de Mumia
tenham acesso regular a ele para que possam desenvolver um diagnóstico preciso
e um plano de tratamento adequado.
4. Liberar o Major Tillery (#AM 9786) do isolamento
prolongado em uma cela da prisão SCI Frackville. Antes de Mumia entrar em
choque diabético em março deste ano, um preso solidário, Major Tillery,
enfrentou o Superintendente da prisão SCI Mahanoy John Kerestes para perguntar
se as autoridades da prisão iriam permitir que Mumia morresse. Em retaliação,
Major Tillery foi transferido para a prisão SCI Frackville, em confinamento
solitário durante seis meses sob acusações forjadas. Essa punição é parte de
uma longa prática de retaliação por parte do Estado contra qualquer pessoa que
defenda Mumia. Major Tillery tinha começado a recolher informações e comparar a
devastadora condição da pele de Mumia com problemas de pele sofridos por outros
presos na prisão SCI Mahanoy.
International
Concerned Family and Friends of Mumia Abu-Jamal
International
Action Center
Educators
for Mumia Abu-Jamal
Free Mumia
Abu-Jamal Coalition (NYC)
Campaign to
Bring Mumia Home
Prison
Radio
MOVE
•
Secretário, Pennsylvania Department of Corrections
John
Wetzel
Telefone: 001 717
728 4109, 001 717 728
2573
E-mail: ra-contactdoc@pa.gov
• Governador Tom Wolf
Telefone: 001 717
787 2500
E-mail: governor@pa.gov
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À sombra, num banco,
folha cai suave
sobre meu cabelo branco
Winston
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