segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Cultura-mundo – Gilles Lipovetsky & Jean Serroy # Provos Brasil recomenda!

“Ninguém melhor do que Nietzsche conseguiu teorizar a angústia do homem moderno diante da “morte de Deus”. Mais nada é verdadeiro, mais nada é bom: quando os valores superiores perdem o direito de dirigir a existência, o homem ficou sozinho com a vida. Enquanto o sentimento de vazio aumenta, multiplicam-se comportamentos inebriante para escapar à noite de um mundo sem valor, ao abismo da falta de objetivo e de sentido. Isso posto, esse modelo que sublinha o fundamento ontológico da crise do mundo moderno é uma etapa que agora se acha transposta. Pois a desorientação contemporânea não resulta mais apenas da depreciação dos valores superiores e da ruína dos fundamentos metafísicos do saber, da lei e do poder, mas da desintegração dos pontos de referência sociais mais comuns, mais “básicos”, provocada pela nova organização do mundo....”

2 comentários:

Carlos Baqueiro disse...

Não são poucos os filósofos que se agarram a ideia de que o advento de um tal Homem-Massa trouxe, paralelamente, a perspectiva de uma decadência cultural, justamente pela construção de uma “ditadura da massificação”.
Discuto este tema na postagem:
http://aeradopanoptico2011.wordpress.com/2010/11/24/o-homem-massa-de-cada-dia/

palavrasdeumnovomundo disse...

O ser humano vazio e um mundo moderno desorientado são, enquanto educadora, minhas e tantos outros nossas maiores angústias.
A sociedade precisa se recriar...a questão é como?

Forte abraço.

Rosa