Israel invade o Líbano por terra e por ar.A invasão aconteceu na fronteira sul do país árabe. As tropas israelenses se retiraram depois que o exército libanês enviou patrulhas ao local
Às 9h30 da manhã de quarta-feira (07), uma força de infantaria israelense invadiu o Líbano e aviões voltaram a violar o espaço aéreo do país árabe. Os soldados alcançaram as margens do rio Wazzani e chegaram a assumir posições de combate, apontando metralhadoras para o território libanês.
O exército do Líbano enviou patrulhas para a região, a fim de monitorar o movimento das tropas israelenses, que então se retiraram. As forças armadas libanesas divulgaram um comunicado informando que aviões israelenses realizaram manobras até 10h40. Israel invade o espaço aéreo do Líbano praticamente todos os dias, alegando “vigiar” o país vizinho.
O governo libanês, o movimento de resistência Hezbollah e a força da ONU no Líbano (UNIFIL) condenaram os voos, lembrando que eles violam a soberania do país e a resolução 1071 da ONU. Essa resolução, que impôs o cessar-fogo ao ataque militar israelense contra o Líbano em 2006, exige que Tel Aviv respeite a soberania e a integridade territorial libanesa.
Na guerra de 2006, Israel matou aproximadamente 1,2 mil libaneses, a maioria civis. Em 2009, o Líbano registrou queixa na ONU contra as violações israelenses em seu território. Mais de sete mil documentos comprovavam essas violações.
Há cerca de duas semanas Israel revelou que construirá um muro de oito metros de altura na fronteira com o Líbano. O muro irá estender-se das planícies de Khiam até a cidade de al-Addaiseh, passando pelo portão de Fatima, antiga passagem de fronteira perto da cidade de Kfar Kila. Israel alega que o muro terá a função de proteger o país de ataques libaneses no caso de uma futura guerra contra o Líbano.
Um muro semelhante, que quando pronto terá cerca de 800 quilômetros de extensão, vem confiscando o território palestino desde 2002, reduzindo cidades e vilas a pequenas áreas fechadas e impossibilitando, na prática, a constituição do Estado palestino.
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/
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