A alimentação vegana é a melhor forma de ajudar os animais
Foto: Divulgação
A forma mais efetiva de ativismo pelos animais é se tornar vegano. Essa forma de alimentação consiste em abolir a carne (de gado, porco, peixe, galinha, moluscos e todos animais) e derivados de animais, como ovos, leite, queijo, mel e outros.
O vegano preocupa-se em não utilizar couro e outros tipos de peles. Também evita usar produtos testados em animais.
Para ter um estilo de vida preocupado com os animais, há alguma dificuldade no início, mas com o tempo se aprendem novas maneiras de se alimentar e o que era dificuldade se torna aprendizado constante, e uma melhora na vida como um todo.
É importante ler rótulos em todas as fases do veganismo. Não é por que se consome um produto há anos e ele é vegano que não se deva ler os rótulos, pois as marcas mudam fórmulas, são vendidas a multinacionais, e devemos estar sempre atentos ao que consumimos.
Há produtos que não são testatos em animais, mas possuem ingredientes de origem animal ou envolvem exploração animal em sua cadeia de produção.
Há empresas que não fazem testes no Brasil mas testam em diversos países, da mesma maneira cruel que outras empresas que testam aqui.
Há marcas que financiam desfiles de moda com peles de animais, fortalecendo a cadeia de exploração deste segmento. Há outras que promovem e patrocinam rodeios, vaquejadas, farras e feiras de exposições de animais.
Ser vegano é ser atento. É estar sempre em constante mudança. Ler, informar-se e ajudar pessoas a obterem informações sobre a causa animal.
O veganismo é um estilo de vida com alimentação ecológica, pois corta toda a estrutura poluente da pecuária, o desmatamento para a criação de gado em campo aberto e para a plantação de cereais para alimentação justamente desses animais para o abate, corta a cadeia de semi-escravisão em que vivem milhares de pessoas que trabalham no setor, sendo que poucos lucram nesta atividade. Mas muito ‘pagam pau’ e defendem os pecuaristas, sem saber que em regiões onde há pecuária intensiva há uma miséria visível e constante há anos.
Os matadouros, açougues, frigoríficos e similares são considerados os piores lugares para se trabalhar, insalubres, degradantes e prejudiciais à sanidade humana. Já existem diversos estudos sobre as condições de trabalho em locais de morte de animais e todos mostram degradação humana. Ser vegano é além de tudo, contribuir para a melhora da qualidade de vida humana, através da saúde, do meio ambiente e das condições de trabalho de terceiros.
E o veganismo é uma atitude feminista. Corta a cadeia de exploração de fêmeas mães, que são exploradas até a morte – ovolactovegetariano também mata animais – como fábricas de ovos, leite e fornecedoras de seus filhos para virarem vitela e outras fornecedoras miseráveis. Fêmeas obrigadas a fornecer leite, mantidas constantemente grávidas, até o limite das condições físicas, depois viram bife.
O veganismo também é bom para a saúde. Pesquisas têm apontado a dieta vegana como ideal para todas as fases da vida. E veganos mais velhos estão aí para nos mostrar que; além de longevos e saudáveis, ainda conservam uma aparência de 20 anos a menos que a média populacional.
Fonte: http://www.anda.jor.br/
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