São Bernardo, Labrador e outros: Tráfico de drogas que explorava cães é descoberto na Itália
Foi descoberto em Milão, na Itália, um esquema de tráfico de drogas em que cocaína, proveniente dos cartéis da Colômbia e do México, era escondida nas vísceras de cães de porte grande, que ao chegarem na Itália eram mortos para que a droga fosse recuperada. Os animais, antes de partirem, eram submetidos a operações cirúrgicas que permitiam encher o intestino com papelotes de cocaína pura.
O caso surgiu graças à investigação feita pelos agentes policiais que já deram 75 ordens de prisão a 57 adultos e 18 menores de idade, quase todos oriundos da América Latina e seriamente suspeitos de associação criminosa destinada a cometer crimes contra a pessoa e o patrimônio, posse de arma e tráfico de drogas.
Um dos membros da gangue, localizada na Espanha e para onde foi expedido mandado de detenção europeu, é procurado em toda Barcelona. Foram realizadas também, em território italiano, numerosas visitas a pessoas que orbitam estas organizações criminosas e apreendido material de importante teor investigativo.
As raças mais usadas para tal esquema eram são bernardo, mastim napolitano, labrador e dog de Bordeaux. A droga, antes de ser colocada no ventre dos animais, era envolta em papel celofane, depois em papel carbono para que ficasse um pacote impenetrável a raios x, mais uma camada de celofane e uma camada de vinil preto. Com este sistema já foram feitas 48 viagens e apenas um cão foi salvo desde então, graças à confissão da esposa de um dos traficantes.
Em abril de 2012, em Pisa, a polícia interveio em uma disputa familiar entre sul-americanos por causa do estado em que um dos animais havia chegado a Milão dias antes. Quando a polícia chegou ao apartamento, a mulher contou aos agentes que havia droga escondida no cão e que por este motivo estava brigando. O animal foi levado ao veterinário para ser operado.
Devido a este episódio os investigadores puderam reconstruir as pistas do tráfico.
Com informações de il Fatto Cronaca e La Zampa
Fonte: http://www.anda.jor.br/
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