Patrulhas Ideológicas!
Lembrando o título de um velho livro da Eloísa Buarque de Hollanda que traz uma compilação de entrevistas com artistas dos anos 1960 e 1970 sobre as ideologias que permearam o campo das artes, essa escrita se constrói por outros motivos, diferente de identificar pretensões políticas de artistas e famosos. Aqui os protagonistas estão mais próximos do anonimato; que com suas cabeças cheias de idéias revolucionam as ruas das grandes e pequenas cidades. Trata-se de uma Heresia Coletiva que se apresenta essencialmente magnetizada por idéias libertárias, ou seja, crepúsculos dos ídolos, ou mesmo uma tendencia ao questionamento do que quer que se impunha contra as vontades de seus praticantes. Vontades de potência, vontades de poder, de poder libertar-se das amarras de um cotidiano manipulado pela servidão moderna, pós-moderna, ou hiper-moderna; não importa. Os seres expõem suas ideologias nas práticas contestatórias urbanas e também rurais que executam. Atenção patrulheiros, para não confundir os veículos, sejam sempre questionadores da ralidade que lhes é imposta. Mesmo que próximos ao que querem os manifestantes da Heresia Coletiva, no sentido crucial da palavra... Sem o falso pudor que aqueles que te manipulam querem que você adquira, um medo que te leva ao silêncio e a omissão. Libertar-se contra os valores vigentes (como sugerem uma jovialidade niilista) mesmo que para assumir uma nova moral, que é mais plausível do que estabelecer a prática pela ameaça de uma severa punição (para isso já existem as patrulhas policiais nas ruas, que são para manter uma "ordem" que nem eu nem você escolheu). Os servos das próprias vontades ainda que contrariados com as vontades de uma "elite acéfala", não contrairão tais doenças alheias.
Fonte: http://neptuneon.blogspot.com.br/
http://heresia-coletiva.blogspot.com.br/
terça-feira, 10 de abril de 2012
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