sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Comunicado de Criação das Células de Agitação e Ataque Anticapitalista - ANA
Comunicado de Criação das Células de Agitação e Ataque Anticapitalista
Após anos de exploração, opressão e aniquilação que o/as lutadore/as enfrentaram e continuam enfrentando perante este Estado Fascista que prima o valor do dinheiro sobre a vida humana, onde se dá às pessoas somente um papel de produtor-consumidor, entrando assim numa dinâmica de destruição de sua identidade, eliminando também sua capacidade de auto-suficiência e auto-organização, anulando parcialmente as pessoas, através das instituições (burocráticas e de controle), aumentado a repressão com suas leis, fazendo uso de seus corpos de “segurança” para esmagar a insurgência e colocando em prática (de maneira cada vez mais tortuosa) esses centros de extermínio chamados prisões.
Portanto, foi criada a Células de Agitação e Ataque Anticapitalista, cuja atividade se manifestará com a prática revolucionária, sendo firmes defensores da luta mais conseqüente contra o capitalismo e todos seus sequazes.
Não queremos ser nenhum tipo de vanguarda, mas sim queremos transmitir a idéia de que qualquer pessoa, se enfrentar seus medos, possa ter a capacidade de atuar diretamente contra o sistema. Sabemos que o caminho é longo e difícil, talvez não possamos saborear a vitória, mas faremos o possível para que em algum momento possa ser desfrutada, já que não temos nada a perder, não há futuro, a não ser o da luta. Por outro lado, sabemos o dano que nossas ações farão aos reformistas que, com seus discursos e atuações, engraxam a maquinaria do capital, colocando remendos nas contradições do sistema, fazendo as pessoas adormecer, as convertendo em seres passivos e inertes.
Como resposta ao que foi dito anteriormente, nos vimos obrigados a realizar as seguintes ações, se fazendo conhecer nossa entrega revolucionária à causa anticapitalista e dando um alerta ao/às exploradore/as, torturadore/as e assassino/as... do Estado que não vão poder mais seguir enganado o/as pobres sem ter em sua frente mulheres e homens totalmente decidido/as a mudar este mundo de miséria e injustiça, que lutam por um mundo novo onde todo/as possam viver em equidade, rechaçando as fronteiras, primando o coletivo sobre o individual (abolição da propriedade privada) e castigando o/as inimigo/as do povo.
• Sede do CSIF: Central Sindical Independente dos Funcionários do setor de Instituições Penitenciárias, localizada na Rua Maudes, 15. Na madrugada de 2 de setembro foi realizado o ataque com um artefato incendiário.
Foi escolhido este alvo por ele ser um dos núcleos produtores de seqüestradores, assassinos, torturadores... vulgarmente conhecidos sob o nome de carcereiros.
Amparados por um código penal que castiga a pobreza e a luta pela liberdade, seguem praticando a violência psicológica sobre o/as preso/as (anulação da identidade, isolamento, FIES etc.), assim como exercem a violência física por meio de surras, vexações, humilhações, etc., mas isso não termina aí, continuam exterminando as pessoas com o uso de prisões perpétuas encobertas, negações de liberdade para o/as preso/as doentes terminais e crônicos, e uma enorme lista de abusos cometidos por este bando de mercenários que se escondem dentro das prisões.
Nosso objetivo com essa ação foi o de romper sua impunidade, fazendo-lhes chegar à mensagem de que sua violência vai ter uma resposta contundente sob a justiça popular.
Pelo/as nosso/as companheiro/as preso/as, que sempre estão presentes!
• Sede da Área de Formação do SAA de Comissões Trabalhadoras, localizada na Rua Seco, 4. Na madrugada de 2 de setembro foi realizado um ataque com artefato incendiário.
Este sindicato é um pilar básico do Estado Fascista Espanhol, cujas funções têm sido: servir como fonte de informação à polícia, colaborar com o regime mediante a delação, aceitar o jogo “democrático” e os pactos da Moncloa, legitimando assim o sistema capitalista e apaziguando o conflito sócio-político da época; este sindicato tem demonstrado seu apoio e participou ativamente na guerra suja do PSOE-GAL (junto com a UGT), atualmente condena a violência revolucionária e aprova a Lei de Partidos, mas não abre a boca quando se trata de terrorismo de Estado ou quando crimes são cometidos contra o/as trabalhadore/as, para evitar a ira de seus senhores, que não podem ser outros senão a patronal.
As velhas estruturas sindicais têm sido neutralizadas pelo poder, já não é possível utilizar essas formas de luta à margem do Estado, portanto, é hora de desmascará-los por completo, tanto a estes fascistas como aos chamados sindicatos “Independentes ou Alternativos” que na verdade são outra paródia mais do reformismo, dirigidos por chefes mafiosos que vivem à custa do proletariado e recorrem à todas as subvenções possíveis.
Nós trabalhadore/as não precisamos de sindicatos verticais e legalizados, nem representantes “oficiais” que nos dêem um cartão de filiação, porque nós mesmo/as podemos conseguir melhorias através de nossa própria autonomia; devemos radicalizar a luta com greves violentas, praticar a sabotagem dentro e fora de nossos centros de trabalho, conscientizar nosso/as companheiro/as sobre a necessidade de acabar com a exploração e, sobretudo, levar esta luta, uma vez iniciada, até o final, sem aceitar pequenas migalhas para nos conter, já que os sindicatos de turno acudirão à ajuda dos empresários, buscando uma solução dialogada, pacífica e favorável para o capitalista.
Pela Auto-Organização Trabalhadora!
Ataquemos os Sindicatos do Poder Burguês!
Células de Agitação e Ataque Anticapitalista
Tradução > Marcelo Yokoi
agência de notícias anarquistas-ana
Acordem letras,
Concordem, discordem e
Voltem a dormir.
Ricardo Borges
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