Acima de tudo, HUMANO!
Senti um
gosto amargo na boca enquanto estava lendo o artigo compartilhado pelo meu
amigo @Bê Lima. Cavalheirismo
é machismo. As colocações faziam sentido mas havia alguma coisa que
me incomodava, de fato! Evito criar falsas polêmicas mas passei um dia inteiro
pensando nisso e hoje pela manhã descobri o que tanto me incomodava.
Não quero
aqui finalizar uma opinião sobre sobre as questões expostas, mas me sinto na
obrigação de compartilhar minha opinião. E sim, levantar uma discussão com
pessoas com capacidade de discernimento!
Acredito
ser muito pequeno raciocinar no pequeno grupo, nas questões de relacionamento
diário entre homens e mulheres, uma vez que o Movimento Feminista vêm de tão
longe. Datada de meados do século XIX, a primeira corrente lutava contra
padrões opressores baseados no gênero, tais como: os casamentos arranjados, à
propriedade de mulheres e filhos (sim, os homens se achavam donos de suas
esposas e filhos). Num segundo momento essa luta se deu pelo direito ao voto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, no início do século XX, com a ida dos homens
à Guerra, as mulheres saem de seus lares, e vão literalmente à luta. Trocam as
saias rodadas por calças compridas e vão trabalhar em fábricas. E com isso se
sentem livre, donas de seus próprios narizes. Com o final da Guerra, os homens
exigem a volta delas à antiga vida de bibelôs do lar. E como é óbvio, as
mulheres não querem mais essa vida.
E isso tudo
muito antes da emblemática queima dos sutiãs!!!
Não
obstante é relevante dizer que o movimento feminista é social, mas
principalmente filosófico e político.
Como vocês
podem notar nesse breve relato da história, o feminismo não luta pela igualdade
de gêneros e sim contra padrões de comportamento que se baseavam apenas nessa
diferença. É lastimável notar que um movimento tão legítimo tenha encontrado
voz em pessoas que lutam pela não existência da diferença dos gêneros que são
óbvias. São diferenças mostradas ao logo de décadas de estudo evolucionista.
Homens mais fortes, mulheres mais fracas (pois os homens eram os caçadores e
protetores do bando); homens mais racionais, mulheres mais emotivas (pois são
as mulheres que procriam).
Como vemos
até hoje, a violência e as manifestações são características intrínsecas dos
grandes movimentos de revolução.
Portanto, carregar malas, abrir portas, pagar a conta, são gestos de cordialidade educação, e acredito que até de romantismo. Não me imagino pensando se um homem faria tudo isso para o Toninho Bombadão. Acho raso e até infantil pensar que um homem que paga a conta do motel transforma instantaneamente a mulher em prostituta e pagando por seu sexo, pode subjugá-la e tratá-la como a uma lata de lixo.
Indo além,
se pensarmos que a igualdade dos gêneros baseia-se em acreditar que tudo que um
homem faz, uma mulher pode fazer também, ou vice-versa, vamos falar que é
normal a prostituição infantil, e o maltrato aos idosos (peguei pesado de
propósito, rsss...).
E sem cair
no pieguismo, acredito que a melhor forma disso tudo é a máxima: Fazer aos
outros o que quer que façam contigo!
Quer ser
surpreendido, SURPREENDA! Quer companhia para pegar o ônibus, seja uma boa cia!
Quer ser tratado com carinho e respeito? Trate a todos dessa maneira!
Independentemente de cor, raça, gênero, idade ou condição social. Não faça algo
somente se você fizesse ao Toninho Bombadão.
Seja acima
de tudo HUMANO!
Renata Nunes
(www.facebook.com/rn.renatanunes)
é Formada em Marketing pela UniverCidade e Formada em Moda pelo
SENAI-Cetiqt. Analista de Marketing na empresa Galileu Tecnologia ( www.galileu.ind.br).
Fonte: http://www.novae.inf.br/
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