O “eco-modus operandi” do ex-secretário de meio ambiente de Cubatão para quem não o conhece
A seguir eu reproduzo três cartas que saíram no jornal A Tribuna em abril de 2006, na seção Tribuna do Leitor; uma delas explicita um "pouquinho" do “eco-modus operandi” do Senhor Eduardo Silveira Bello, Tenente Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ex-secretário de meio ambiente de Cubatão.
É este Senhor, com uma “sensibilidade à flor da pele”, que deseja me processar por crime de calúnia, infâmia e difamação. Ou como disse um companheiro jornalista e advogado: “Esses são os mecanismos antigos de intimidação que os autoritários utilizam nessa triste cidade de Cubatão, desde sempre. A instauração de Inquérito Policial é nada mais nada menos que o mecanismo de intimidação que todos utilizavam no passado e continuam utilizando no presente para silenciar as vozes que não dizem amém”.
Moésio Rebouças
moelpececito@gmail.com
Coqueiros na 9 de Abril
Alguém saberia explicar o motivo pelo qual, meses após o plantio, vários coqueiros, no canteiro central da Avenida 9 de Abril, em Cubatão, permanecem com suas copas totalmente amarradas? Esperam que assim elas sobrevivam? Em Cubatão o descaso com a coisa pública chega ao absurdo!
Yllecir de Oliveira Xatara
[6 de abril de 2006]
Plantio de palmeiras
Em atenção à carta publicada em 6 de abril, a Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão (Semam) informa que a espécie de vegetal plantada no canteiro central da Avenida Nove de Abril é uma palmeira denominada Palmeira Seafortea. A técnica do plantio, orientada pelo engenheiro agrônomo da secretaria, é a do amarrilho da folha da palmeira, que visa reter mais umidade para o vegetal e impede a sua derrubada pelos ventos no período pós plantio, pois foram plantadas recentemente.
Informamos também que, nessa fase, diminuindo-se a área verde do vegetal, evita-se a transpiração do mesmo, facilitando o enraizamento, uma vez que a adaptação da espécie na área urbana é difícil, principalmente nessa época do ano, quando o calor é intenso.
Vale lembrar ainda que o tempo previsto para essa operação de amarração das folhas é de 45 até 60 dias, no máximo. No entanto, sugerimos que, antes de encaminhar cartas aos veículos de comunicação sobre temas relacionados ao meio ambiente, que a Semam seja consultada. Para isso, colocamos à disposição dos munícipes os telefones 3375-1480 e7130.
Eduardo Silveira Bello, secretário municipal de Meio Ambiente de Cubatão.
[14 de abril de 2006]
Consultas prévias
Muito elucidativa a carta do secretário Eduardo Bello, de Cubatão (“Plantio de palmeiras” – 14/4/06). Elucida, sem muita sutileza, o vezo autoritário que perpassa todos a quem se atribua qualquer tipo de cargo ou autoridade. De porteiros a síndicos, de seguranças a diretores, de vereadores a senadores, de agentes de trânsito a guardas municipais, todos se arvoram o direito de “puxar a orelha” de cidadãos que se preocupam e escrevem aos jornais.
Democratas, querem que se lhes “consulte”, previamente, embora seja obrigação dessas mesmas autoridades explicar sem tergiversar o que fazem com os recursos públicos, incluído aí o salário que recebem do erário. No caso presente, o secretário deveria explicar por que se planta um vegetal possivelmente alienígena, como o nome dessa palmeira faz parecer, estando sua cidade no coração mesmo da Mata Atlântica, e que tem espécies muito mais bonitas, mais apropriadas e de fixação mais fácil.
Os hortos de Santos e São Vicente proclamam que têm mudas disponíveis, talvez pudessem fornecê-las, embora essas mesmas municipalidades tenham, também, o estranho hábito de buscar espécies fora e remover as já aclimatadas, como aconteceu com os ingazeiros da Avenida Ana Costa.
É, santo de casa não faz milagre.
Albano Fonseca
[26 de abril de 2006]
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