segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Estado Assassino: Wikileaks revela corrupção entre altos dirigentes israelenses

Wikileaks revela corrupção entre altos dirigentes israelenses

Segundo documentos obtidos pela Wikileaks, altos dirigentes israelenses faziam parte de um esquema de corrupção que envolvia o pagamento, por parte de empresas norte-americanas, de subornos para conseguir distribuir produtos em Gaza.
Por Redação

Segundo um telegrama datado de 14 de junho de 2006, obtido pela Wikileaks e que o jornal norueguês Aftenposten publicou, as companhias norte-americanas pagavam enormes quantidades de dinheiro para permitir que os seus artigos entrassem em Gaza.

Os subornos terão ocorrido ainda antes de o movimento islâmico palestino Hamas ter assumido o poder na Faixa de Gaza, em 2007, e do Estado de Israel ter imposto um bloqueio econômico àquele território.

No telegrama é mencionado que "Nos finais de maio, 34 navios cargueiros de bens americanos, contendo cerca de 1,5 milhões de euros, estiveram à espera três a quatro meses para entrar em Gaza".

Neste esquema de corrupção estavam envolvidos altos dirigentes de Israel. O documento revela que "A corrupção estende-se pela administração de Karni[i]e envolve empresas de logística que trabalham para autoridades civis e militares no terminal". De acordo com documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos, também obtidos pela Wikileaks, um general israelense admitiu a existência de corrupção nos principais postos de fronteira.

Conforme é revelado nos documentos obtidos pela Wikileaks, as " alegações de corrupção em Karni têm um longo histórico".

Os subornos cobrados pelas autoridades israelenses chegavam a um valor cerca de 75 vezes superior ao pagamento de taxas normais.

[i]Karni é um terminal de carga entre Israel e a Faixa de Gaza. Ele está localizado na extremidade norte-oriental da Faixa de Gaza e foi inaugurado em 1994, após a assinatura dos Acordos de Oslo, a fim de permitir a exportação e importação de mercadorias por parte de comerciantes palestinos.
Fonte: http://www.revistaforum.com.br/

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