Na tarde de sábado quando um casal de indígenas da aldeia de Irai – município do Rio Grande do Sul que faz divisa com Santa Catarina – trafegava com um veículo numa estrada vicinal do município foram abordados por policiais militares. Exigiram a documentação do veículo e do condutor. Foram-lhes apresentados. Um dos documentos-do veículo- estava atrasado. O policial militar passou a agir com truculência. A esposa do condutor, ao tentar sair de dentro do veículo, foi agredida com coronhadas de revolver por um dos policiais militares. O condutor, Valter dos Santos – que é professor na área indígena – tentou impedir as agressões contra sua esposa e neste momento um segundo policial passou a disparar contra os indígenas. Valter levou pelo menos dois tiros, um na perna e outro no braço. Um terceiro indígena -menor de idade – que estava próximo também foi alvejado com um tiro na perna. Valter está internado em um hospital na cidade de Erechim.
A comunidade indígena, ao saber do fato, ficou revoltada. Algumas
lideranças se dirigiram para a cidade a fim de fazer um boletim de
ocorrência. Os policiais militares não permitiram. A delegacia de
polícia foi fechada e eles impedido de fazer o relato dos acontecimentos
violentos. Revoltados e com o objetivo de serem ouvidos conduziram dois
policiais militares que estavam em frente ao posto policial para a
aldeia. Depois de duas horas os policiais foram liberados pelos
indígenas e nenhuma agressão foi praticada contra os agentes da PM.
Mais tarde, Sandro, professor da aldeia Iraí, juntamente com a esposa e outras pessoas dirigiam-se para o hospital do município para saber o estado de saúde dos feridos (alvejados pelos disparos dos policiais). Foram interceptados por policiais que estavam num outro veículo da PM -uma camionete – que disparam vários tiros contra o veículo por ele conduzido. Sua esposa ficou ferida em função dos estilhaços de vidros das janelas e para-brisa atingidos pelos disparos.
No final do dia, de acordo com relatos das comunidades dois policiais em um veículo da Brigada Militar disparam vários tiros sobre a aldeia.
Sugerimos que os indígenas façam uma denúncia de todos os fatos ao MPF de Erexim e acompanhados por servidores da Funai.
Fonte: http://latuffcartoons.wordpress.com/
Mais tarde, Sandro, professor da aldeia Iraí, juntamente com a esposa e outras pessoas dirigiam-se para o hospital do município para saber o estado de saúde dos feridos (alvejados pelos disparos dos policiais). Foram interceptados por policiais que estavam num outro veículo da PM -uma camionete – que disparam vários tiros contra o veículo por ele conduzido. Sua esposa ficou ferida em função dos estilhaços de vidros das janelas e para-brisa atingidos pelos disparos.
No final do dia, de acordo com relatos das comunidades dois policiais em um veículo da Brigada Militar disparam vários tiros sobre a aldeia.
Sugerimos que os indígenas façam uma denúncia de todos os fatos ao MPF de Erexim e acompanhados por servidores da Funai.
Fonte: http://latuffcartoons.wordpress.com/
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