Manhattan, Nova York - Rodney King, 47 anos, o garoto símbolo da brutalidade da Polícia de Los Angeles, na California (Oeste), contra negros e latinos, foi encontrado morto neste domingo (17/06) por sua noiva, Cynthia Keller, na piscina de sua casa.
Segundo relata o correspondente de Afropressem Nova York , Edson Cadette (foto), o capitão de Polícia de Rialto, Randy Deanda, informou que King foi encontrado “inconsciente” no fundo de sua piscina e declarado morto pouco depois no Hospital para onde foi levado às 06h locais – 10h11, hora de Brasília.
No aniversário dos 20 anos da revolta, King – que teve vários problemas com a Lei, desde 1.992 - disse que o racismo ainda precisava ser vencido. “Sempre haverá algum tipo de racismo. Mas cabe a nós como indivíduos neste país olhar para trás e ver todas as conquistas até agora", declarou à CNN, acrescentando em relação aos policiais que o agrediram. “Eu os perdoei, porque a América me perdoou tantas vezes e me deu tantas chances. É necessário uma segunda chance, e eu a tive", enfatizou.
Lembre o caso
No dia 3 de março de 1991, King foi filmado apanhando brutalmente após ser perseguido por policiais. À época, ele estava em liberdade condicional. As cenas do espancamento em foi chutado, atingido com golpes de bastão e choques por todo o corpo, correram o mundo e desencadearam a revolta negra que incendiou (literalmente) Los Angeles por dias. “Foi como se eu estivesse a um palmo da morte,” diria King numa entrevista recente.
O video gravado por George Holliday foi mostrado 24 horas seguidamente pelos canais de televisão inflamando a percepção na comunidade afro-americana de que a Policia de Los Angeles pouco se importava com os negros e latinos. Depois de um intenso clamor público os policiais foram levados a julgamento.
Muita gente acreditou que seriam fatalmente condenados. Não foi, contudo, o que aconteceu: no dia 29 de abril de 1992, o Júri composto por pessoas brancas absolveu os agentes da Lei.
Após o veredito, a cidade de Los Angeles – que já era um barril de pólvora – ardeu, registrando os piores distúrbios das últimas décadas. Depois de vários dias de tumulto e incêndios por toda a parte, os prejuízos ultrapassavam a casa de US$ 1 bilhão, 50 pessoas estavam mortas, e mais de 2.500 feridas.
Uma das cenas mais chocantes dos acontecimentos de Los Angeles mostrava a retirada de um motorista branco de um caminhão para ser espancados pela massa negra enfurecida
.
O jornal “Los Angeles Times” escreveu recentemente que King, indenizado em US$ 3,8 milhões por danos morais pelas autoridades da cidade, gastou o dinheiro, estava desempregado e sobrevivia fazendo bicos.
Após o episódio ele também escreveu um livro de memórias “The Riot Within: My Jorney from Rebellion to Redemption”, (A Revolta Interna - Minha jornada da Rebelião à Redenção, na tradução livre para o Português) lutou contra alcoolismo, e ainda teria vários problemas com a Polícia. A frase que marcou o episódio foi dita por King numa entrevista coletiva em 1992: “Can We All Get Along?” (trad livre – Podemos Todos Nos Dar Bem?).
Segundo relata o correspondente de Afropress
No aniversário dos 20 anos da revolta, King – que teve vários problemas com a Lei, desde 1.992 - disse que o racismo ainda precisava ser vencido. “Sempre haverá algum tipo de racismo. Mas cabe a nós como indivíduos neste país olhar para trás e ver todas as conquistas até agora", declarou à CNN, acrescentando em relação aos policiais que o agrediram. “Eu os perdoei, porque a América me perdoou tantas vezes e me deu tantas chances. É necessário uma segunda chance, e eu a tive", enfatizou.
Lembre o caso
No dia 3 de março de 1991, King foi filmado apanhando brutalmente após ser perseguido por policiais. À época, ele estava em liberdade condicional. As cenas do espancamento em foi chutado, atingido com golpes de bastão e choques por todo o corpo, correram o mundo e desencadearam a revolta negra que incendiou (literalmente) Los Angeles por dias. “Foi como se eu estivesse a um palmo da morte,” diria King numa entrevista recente.
O video gravado por George Holliday foi mostrado 24 horas seguidamente pelos canais de televisão inflamando a percepção na comunidade afro-americana de que a Policia de Los Angeles pouco se importava com os negros e latinos. Depois de um intenso clamor público os policiais foram levados a julgamento.
Muita gente acreditou que seriam fatalmente condenados. Não foi, contudo, o que aconteceu: no dia 29 de abril de 1992, o Júri composto por pessoas brancas absolveu os agentes da Lei.
Após o veredito, a cidade de Los Angeles – que já era um barril de pólvora – ardeu, registrando os piores distúrbios das últimas décadas. Depois de vários dias de tumulto e incêndios por toda a parte, os prejuízos ultrapassavam a casa de US$ 1 bilhão, 50 pessoas estavam mortas, e mais de 2.500 feridas.
Uma das cenas mais chocantes dos acontecimentos de Los Angeles mostrava a retirada de um motorista branco de um caminhão para ser espancados pela massa negra enfurecida
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O jornal “Los Angeles Times” escreveu recentemente que King, indenizado em US$ 3,8 milhões por danos morais pelas autoridades da cidade, gastou o dinheiro, estava desempregado e sobrevivia fazendo bicos.
Após o episódio ele também escreveu um livro de memórias “The Riot Within: My Jorney from Rebellion to Redemption”, (A Revolta Interna - Minha jornada da Rebelião à Redenção, na tradução livre para o Português) lutou contra alcoolismo, e ainda teria vários problemas com a Polícia. A frase que marcou o episódio foi dita por King numa entrevista coletiva em 1992: “Can We All Get Along?” (trad livre – Podemos Todos Nos Dar Bem?).
Fonte: http://www.afropress.com/
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