segunda-feira, 7 de abril de 2014

Liberte-se da crueldade: PETA sugere que pessoas renovem seus armários e se livrem de roupas de origem animal – por ANDA


Liberte-se da crueldade: PETA sugere que pessoas renovem seus armários e se livrem de roupas de origem animal

Temos cadáveres no guarda-roupa? Talvez não literalmente – mas você pode ter guardado em seu armário alguns segredos desconfortáveis, itens pelos quais um animal sofreu ou foi morto para que fossem produzidos. A partir do conhecimento desse fato, pode-se fazer a escolha por retirar do guarda-roupa tudo o que foi feito a partir do sofrimento de um animal.

É o que sugere uma matéria da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), que lembra a origem de certos itens de vestuário e propõe que as pessoas deixem de patrocinar esse tipo de atrocidade. De acordo com a ONG, deve-se realmente se livrar de todas essas peças oriundas da dor dos animais, e começar uma nova história, conforme segue abaixo.

Couro
Foto: PETA

Peles de vacas devem ser rejeitadas em qualquer estação. Como se não bastasse o sofrimento horrendo dos animais – e da produção do couro ser usada equivocadamente para justificar a matança de bovinos para alimentação humana – a indústria do couro é uma das mais tóxicas para o meio ambiente. Os curtumes descarregam quantidades enormes de substâncias químicas pesadas em seus arredores, causando poluição e doenças na população. Comprar bolsas e sapatos feitos de couro sintético é uma atitude de respeito à natureza e uma forma de ajudar a poupar a vida de muitos animais.

Peles
Foto: PETA

Usar peles tornou-se um sinônimo de insensibilidade – lembra a personagem Cruella de Vil, do filme 101 Dálmatas. A PETA sugere que aqueles que tenham qualquer pele em seu armário a entreguem à ONG para que a mesma dê um bom destino a ela, por exemplo, a transformando em cama para animais em abrigos, e dessa forma assegurando que elas nunca voltarão ao mercado ou serão usadas por humanos novamente.

Couro de animais exóticos
Foto: PETA

Cobras, lagartos e crocodilos precisam das suas peles muito mais que qualquer pessoa precisa de um par de sapatos ou uma bolsa. Os animais de sangue frio sofrem tanto quanto os mamíferos quando são esfolados vivos por suas peles. Eles são mortos de maneira horrível, sendo frequentemente decapitados com machados, espancados até a morte ou pregados a uma árvore e para ter a sua pele descascada lentamente.

Lã angorá
Foto: PETA

A lã angorá geralmente vem da China, onde os coelhos são mantidos em gaiolas estéreis e têm sua pele arrancada enquanto ainda estão vivos, gritando de dor, ou então são amarrados, maltratados e tosquiados. A partir do momento que se sabe sobre essas práticas, torna-se incompreensível a continuidade do consumo da lã angorá por pessoas compassivas.

Penas
Foto: PETA

Penas não crescem em árvores – elas crescem nos corpos de patos e gansos e são violentamente arrancadas para uso humano. Se você é alérgico à crueldade, certifique-se de que sua cama e seus travesseiros contêm apenas enchimento sintético, e não utilize penas em adornos e acessórios, elas não são necessárias de forma alguma.

Foto: Foto: Patty Marlk / ALV.org.au

Ovinos criados para a extração de lã sofrem negligência, fome e mutilações sangrentas e, quando não podem mais fornecer lã, são exportados para outros locais dentro de porta-malas de carros ou em condições sofríveis, para serem mortos para consumo humano. Ambientalistas também sugerem que a criação de ovinos tem devastado a paisagem natural da Grã-Bretanha.

Seda
Foto: PETA

A seda também é um produto de origem animal. Para obtê-la, os produtores fervem as lagartas vivas dentro de seus casulos. Qualquer pessoa que tenha visto esses animais  assustados quando encontram-se em perigo devem reconhecer que eles são sensíveis. O fato é que eles produzem endorfina e têm uma resposta física à dor. Alternativas humanitárias à seda incluem o nylon, as fibras naturais, como da paineira e de filamentos de árvores, o poliéster e o rayon, que são fáceis de encontrar e mais baratos.

Enfim, objetos de couro e peles carregam em si uma trajetória de dor, financiada por quem compra e usa. Atualmente há inúmeras opções de vestuário que não exigem o sofrimento animal para a sua fabricação, acessíveis e belas. É importante que a população mundial eleve a sua consciência e propague essa mudança.

A PETA faz a sua parte através de campanhas de conscientização e criou, no ano passado, o Vegan Fashion Awards, premiando as peças veganas mais belas, de empresas que realmente fazem arte nesse sentido. Visite o site para conhecê-las, e compartilhe e pratique essa ideia no dia-a-dia, se tornando mais um multiplicador de uma nova consciência.

Fonte: http://www.anda.jor.br/

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