Liberte-se da crueldade: PETA sugere que pessoas renovem seus armários e se livrem de roupas de origem animal
Temos
cadáveres no guarda-roupa? Talvez não literalmente – mas você pode ter guardado
em seu armário alguns segredos desconfortáveis, itens pelos quais um animal
sofreu ou foi morto para que fossem produzidos. A partir do conhecimento desse
fato, pode-se fazer a escolha por retirar do guarda-roupa tudo o que foi feito
a partir do sofrimento de um animal.
É o que
sugere uma matéria da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), que
lembra a origem de certos itens de vestuário e propõe que as pessoas deixem de
patrocinar esse tipo de atrocidade. De acordo com a ONG, deve-se realmente se
livrar de todas essas peças oriundas da dor dos animais, e começar uma nova
história, conforme segue abaixo.
Couro
Foto: PETA
Peles de
vacas devem ser rejeitadas em qualquer estação. Como se não bastasse o
sofrimento horrendo dos animais – e da produção do couro ser usada
equivocadamente para justificar a matança de bovinos para alimentação humana –
a indústria do couro é uma das mais tóxicas para o meio ambiente. Os curtumes
descarregam quantidades enormes de substâncias químicas pesadas em seus arredores,
causando poluição e doenças na população. Comprar bolsas e sapatos feitos de
couro sintético é uma atitude de respeito à natureza e uma forma de ajudar a
poupar a vida de muitos animais.
Peles
Foto: PETA
Usar peles
tornou-se um sinônimo de insensibilidade – lembra a personagem Cruella de Vil,
do filme 101 Dálmatas. A PETA sugere que aqueles que tenham qualquer pele em
seu armário a entreguem à ONG para que a mesma dê um bom destino a ela, por
exemplo, a transformando em cama para animais em abrigos, e dessa forma
assegurando que elas nunca voltarão ao mercado ou serão usadas por humanos
novamente.
Couro de
animais exóticos
Foto: PETA
Cobras,
lagartos e crocodilos precisam das suas peles muito mais que qualquer pessoa
precisa de um par de sapatos ou uma bolsa. Os animais de sangue frio sofrem
tanto quanto os mamíferos quando são esfolados vivos por suas peles. Eles são
mortos de maneira horrível, sendo frequentemente decapitados com machados,
espancados até a morte ou pregados a uma árvore e para ter a sua pele
descascada lentamente.
Lã angorá
Foto: PETA
A lã angorá
geralmente vem da China, onde os coelhos são mantidos em gaiolas estéreis e têm
sua pele arrancada enquanto ainda estão vivos, gritando de dor, ou então são
amarrados, maltratados e tosquiados. A partir do momento que se sabe sobre
essas práticas, torna-se incompreensível a continuidade do consumo da lã angorá
por pessoas compassivas.
Penas
Foto: PETA
Penas não
crescem em árvores – elas crescem nos corpos de patos e gansos e são
violentamente arrancadas para uso humano. Se você é alérgico à crueldade,
certifique-se de que sua cama e seus travesseiros contêm apenas enchimento
sintético, e não utilize penas em adornos e acessórios, elas não são
necessárias de forma alguma.
Lã
Foto: Foto:
Patty Marlk / ALV.org.au
Ovinos
criados para a extração de lã sofrem negligência, fome e mutilações sangrentas
e, quando não podem mais fornecer lã, são exportados
para outros locais dentro de porta-malas de carros ou em condições
sofríveis, para serem mortos para consumo humano. Ambientalistas também
sugerem que a criação de ovinos tem devastado a paisagem natural da
Grã-Bretanha.
Seda
Foto: PETA
A seda
também é um produto de origem animal. Para obtê-la, os produtores fervem as
lagartas vivas dentro de seus casulos. Qualquer pessoa que tenha visto esses
animais assustados quando encontram-se em perigo devem reconhecer que
eles são sensíveis. O fato é que eles produzem endorfina e têm uma resposta
física à dor. Alternativas humanitárias à seda incluem o nylon, as fibras
naturais, como da paineira e de filamentos de árvores, o poliéster e o rayon,
que são fáceis de encontrar e mais baratos.
Enfim,
objetos de couro e peles carregam em si uma trajetória de dor, financiada por
quem compra e usa. Atualmente há inúmeras opções de vestuário que não exigem o
sofrimento animal para a sua fabricação, acessíveis e belas. É importante que a
população mundial eleve a sua consciência e propague essa mudança.
A PETA faz
a sua parte através de campanhas de conscientização e criou, no ano passado, o Vegan
Fashion Awards, premiando as peças veganas mais belas, de empresas que
realmente fazem arte nesse sentido. Visite o site
para conhecê-las, e compartilhe e pratique essa ideia no dia-a-dia, se tornando
mais um multiplicador de uma nova consciência.
Fonte: http://www.anda.jor.br/
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