sexta-feira, 30 de abril de 2010

Já proibiram tarde: Abrigos da Georgia, EUA, serão proibidos de executar animais na câmara de gás - Por ANDA

Abrigos da Georgia, EUA, serão proibidos de executar animais na câmara de gás30 de abril de 2010 Por Marcela Couto (da Redação)

Um projeto do senado da Georgia, EUA, votado na semana passada, deixou o estado mais próximo da proibição definitiva da execução de cães e gatos abandonados através da câmara de gás.

A lei também é conhecida como “A lei de Grace,” em homenagem a um cão que sobreviveu a uma tentativa de assassinato pelo uso de gás monóxido de carbono. Os votos até agora foram favoráveis e o projeto está muito próximo da aprovação final.

A construção de novos abrigos com câmaras de gás foi proibida em 1990, mas deixou os existentes em operação. Hoje, cerca de 10 abrigos da Georgia ainda usam o método bárbaro para matar os animais.

O “progresso” da lei não será muito animador, já que estes abrigos ainda terão 3 anos de matança nas câmaras até mudarem o sistema para injeção letal. Nos dois casos, animais inocentes e saudáveis serão assassinados.

A Associação de Médicos Veterinários dos EUA ainda alegou que a morte na câmara de gás “é aceitável,” já que “induz à perda da consciência de forma indolor com mínimo desconforto.” Talvez os orfanatos possam adotar a prática, já que se mostra tão humana e confortável.

Um senador republicano chamado Bill Heath resolveu apoiar os veterniários, descrevendo o quanto se sentiu “bem” quando foi exposto acidentalmente ao gás monóxido de carbono enquanto consertava um carro.O comentário infeliz logo foi rebatido pelo democrata Steve Thompson: “Entre 1941 e 1945 cerca de 6 milhões de pessoas discordariam da opinião otimista de Heath sobre morrer em uma câmara de gás.”

O senador tentou negar a relação com o Holocausto, e ainda reafirmou que o gás seria um método indolor e seguro para executar animais.

A verdade é que o holocausto animal está presente e normatizado nestes supostos abrigos, seja através de câmaras de gás ou injeções letais. A única opção minimamente “humana” seria não assassiná-los.

Com informações de Los Angeles Times
Fonte: http://www.anda.jor.br/

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