sexta-feira, 19 de março de 2010
Estado Assassino: Aviões de Israel bombardeiam seis alvos na Faixa de Gaza e deixam dois feridos
Aviões de Israel bombardeiam seis alvos na Faixa de Gaza e deixam dois feridos
Israel bombardeou na madrugada de hoje (19) seis pontos da Faixa de Gaza em resposta à morte ontem, em Israel, de um imigrante tailandês por um foguete. Dois civis ficaram feridos em um dos três ataques a túneis clandestinos na fronteira com o Egito. Outros alvos incluíram dois campos abertos em Khan Younis e uma oficina de fundição de metal na Cidade de Gaza.
O correspondente da Al Jazeera em Gaza afirmou que ao menos 10 mísseis atingiram a faixa à noite, enquanto aeronaves F-16 e helicópteros sobrevoavam os alvos. “Não foi uma noite fácil para Gaza. O ataque começou logo após a meia noite”, disse o repórter.
Em dezembro de 2008 o governo israelense lançou a operação “Chumbo Fundido”, uma grande ofensiva militar em Gaza motivada pelo fim do cessar fogo entre Israel e Hamas. Como Tel Aviv não interrompeu o cerco e as operações militares em Gaza, o grupo palestino passou a lançar foguetes em território israelense. Cerca de 1,4 mil palestinos morreram nos bombardeios israelenses.
Israel
O vice-premiê de Israel, Silvan Shalom, disse hoje que seu país daria uma "resposta enérgica" ao primeiro ataque com foguete que deixou vítimas em mais de um ano em Gaza. O exército israelense advertiu que "não vai tolerar tentativas de causar danos aos cidadãos e soldados" do país, e considerou o Hamas como "o único responsável por manter a calma" em Gaza, território que governa.
À noite, milícias palestinas lançaram um segundo foguete que caiu no meio do deserto de Neguev, sem causar feridos ou danos materiais. A autoria do primeiro ataque foi reivindicada pelas Brigadas Ansar al-Sunna, um novo grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda.
O Hamas respondeu às declarações israelenses. "O governo do inimigo sionista, que iniciou uma guerra contra os palestinos, seus locais sagrados e a mesquita de al-Aqsa, deve tomar a responsabilidade pela escalada da violência", disse o porta-voz do grupo, Fawzi Barhoum.
Quarteto
O quarteto de mediadores para o Oriente Médio (Estados Unidos, União Europeia, ONU e Rússia) pediu a Israel para "congelar" todos seus assentamentos, e aos palestinos para que não cometam atos que possam atrapalhar o início das negociações indiretas entre as partes.
Fonte: http://www.operamundi.com.br/
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